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domingo, 25 de novembro de 2018

Force 3


Banda de Heavy Metal inglesa bem pouco conhecida de geral.

Warrior of Light (1988)

01 - Heartbeat
02 - Trouble on the Streets
03 - Wondering
04 - Golgotha (He is Risen)
05 - See the Light
06 - Miracles
07 - Don't Give Up
08 - Warrior of Light






A obscura banda de Stockport durou bem pouco (infelizmente), mas tempo suficiente para mandar esse petardo metálico, formado por Charlie Wilson (guitarra e vocais, ex-100% Proff), Andy Jackson (bateria e vocais) e G.B. Bennett. Numa pegada que remete a bandas como Iron Maiden, Saxon e Diamond Head (NWOBHM, obviamente), faziam um som que até hoje me faz lamentar bastante o sumiço deles da cena de forma tão precoce. Músicas como "Trouble on the Streets" e "Heartbeat", além da faixa-título, já traziam a proposta da banda, além da mensagem de serem guerreiros da Luz Celestial. "Golgotha" e "Miracles" direcionam a Cristo sem rodeios.

Apesar de obscura, chegaram a aparecer na compilação "The Axeman" da Pure Metal em 1988 com a faixa-título, que também ganhou uma espetacular versão cover power metal da banda Treasure Seeker anos depois.


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Siloam



Fantástica banda de hard rock/AOR do Canadá, me remete logo ao Skid Row e ao Firehouse em vários momentos. Seu nome é baseado no Poço de Siloé (Siloam em Inglês) mencionado na Bíblia em João 9.

OBS: Existiu uma banda Siloam anterior a essa, participante do Jesus Movement. Falarei sobre essa em outro post.

Sweet Destiny (1991)

01 - Here I Am Again
02 - Miss Lazzy
03 - Child of Time
04 - Chemical King (Big Fight)
05 - Eastern Skies
06 - Deceiver
07 - After the Fire
08 - Lethal Lady
09 - Sweet Destiny
10 - Decent Souls


O estilo glam nessa época estava no auge, e Siloam traz isso com muita propriedade. Não a toa está citado nos 100 maiores discos de rock/metal da Heaven's Metal Magazine. A sonoridade Skid Row notória e o vocal é um absurdo de lindo. "Lethal Lady" é a mais pesada do disco e eu simplesmente amo essa canção, bem como a faixa-título, que me remete logo à Bon Jovi.


Dying to Live (1995)

01 - Apathy
02 - Daddy's Little Girl
03 - Dying to Live
04 - Pain Inside
05 - Home Comin'
06 - Brand New Man
07 - Tender Heart
08 - My Pal Judas
09 - Lost in the Rain
10 - Welcome to Despair
11 - Pain Inside


Estranhamente demorei um tempo absurdo para ouvir esse disco (na verdade, acredite, eu nem sabia da existência desse até esse ano, 2018! kkkkkkkk). E como perdi tempo sem ouvir esse... seguindo os passos de Firehouse, Siloam chutou todas as tendências da época de bandas de hard rock seculares (e até mesmo cristãs, não é mesmo Bride, Guardian, Holy Soldier e Whitecross?) de sair do hard rock pra fazer um bagulho "alternativo/grunge/sombriozinho" blá blá bla... e seguiu a risca o som clássico deles. Aliás, nem diria tão a risca, porque esse disco é bem mais pesado. Calma, não vira nenhum speed metal, kkkkk, mas sim, tá na linha do hard'n'heavy, estilo Great White e Dokken. Irado demais. Tem faixas que fazem o baixo tocar com tudo (My Pal Judas) e um lado meio blues (Pain Inside).


CRock (1996)

01 - Somewhere I'll Be Free
02 - Mandy
03 - Tell Me World
04 - Dignity
05 - Rose Among The Thorns
06 - Get It Right
07 - Dreamer's Pie
08 - Zero
09 - Hey Man
10 - Pharisaical Friend
11 - In the Ghetto

Constância no hard rock. Em meados dos anos 1990 isso era quase um absurdo, uma banda de hard rock que continuasse a executar esse som, com raras exceções. Ponha os grandes hard rockers da Siloam nessa conta. Seguindo uma linha até mais funk'o'metal, na linha de bandas como Extreme, Siloam continuou fiel às raízes do seu som, e faz um ótimo disco aqui também, embora não tão memorável como os anteriores. Uma lástima ter sido o último dessa banda. "In the Ghetto" é um cover de Elvis Presley.





sábado, 17 de novembro de 2018

Resgate



Se existe uma banda que representa bem o rock cristão brasileiro é a banda Resgate. Sua formação clássica permanece imutável desde 1989: Zé Bruno (Vocal/Guitarra), Jorge Bruno (Bateria), Hamilton Gomes (Guitarra) e Marcelo Bassa (Baixo). Apesar das mudanças de sonoridade e, em dado momento da carreira, a abertura mais ampla de sua linguagem do rock gospel para o Novo Movimento, a ideia do nome "Resgate" permanece a mesma: resgatar vidas através da mensagem advinda do puro rock'n'roll. Uma outra curiosidade: Os quatro são pastores, originalmente bispos da Renascer em Cristo, atualmente usando apenas o título de pastores na Igreja A Casa da Rocha, coordenada por eles.


Vida, Jesus & Rock 'n Roll (1991)
1 - Ainda Há Tempo
2 - Mestre
3 - Eu Passei
4 - Quem é Ele?
5 - Amor Perfeito
6 - Paralelo
7 - Ele Vem
8 - Rock da Vovó
9 - Sem Deus


O começo da banda foi bem curioso, pois a ideia inicial era ser uma banda na linha do Hard Rock e Heavy Metal clássico, e é possível ver traços de bandas como Deep Purple, Whitesnake e Van Halen, já na música de abertura "Ainda Há Tempo", "Ele Vem" (que ganhou um videoclip pouco pretencioso à época), "Paralelo", "Eu Passei", "Quem é Ele?" ou a antológica "Rock da Vovó". A mensagem é claramente cristã, sem nenhuma dúvida, a música "Mestre" (a mais curta e leve do álbum) deixa isso bem claro ao falar da mensagem da salvação na cruz, e por aí vai, com temáticas como o amor de Cristo (Amor Perfeito), a volta de Cristo (Ele Vem), a diferença entre a vida sem Deus e a com Deus (Paralelo, Sem Deus) e a transformação advinda da conversão (Eu Passei, Rock da Vovó). A produção do Edson Guidetti com Rick Bonadio é bem simples e direta, remetendo às bandas dos anos 1980. O disco foi lançado originalmente de forma independente em 1990, e a banda na primeira tiragem teve de vender de mão em mão (e também trocar manualmente um erro de grafia na música "Eu Passei", que ficou com o nome "Eu Parei). Em 1991 a Gospel Records relançou dentro de seu cast em formato LP e K7 (salvo engano em CD também, mas é bem difícil achar). Em 1999 numa comemoração pelos dez anos da gravadora relançaram sete dos seus primeiros títulos no formato Série Ouro, e esse foi um dos contemplados. Esse formato é mais fácil ainda de se encontrar em sebos. Eu possuo esse e também o formato LP. Atualmente, desde 2014 é possível encontrar em formato digital, bem como toda discografia da banda.


Novos Rumos (1993)

01 - Daniel
02 - Novos Rumos
03 - Consciência
04 - Controle
05 - Florzinha
06 - A Paz
07 - Leve Fardo
08 - Mistérios
09 - Todo Som
RELANÇAMENTO EM CD
10 - Quem é Ele?
                                                   11 - Paralelo
                                                   12 - Rock da Vovó
                                                   13 - Ele Vem

Seguindo uma linha mais hard rock e com vocais mais firmes e graves que o álbum anterior (característica plena do Zé Bruno em toda sua carreira aposteriori), Novos Rumos apresenta um Resgate bem mais seguro do som que faziam, com letras mais bem trabalhadas, como a épica "Daniel" inspirada na vida do profeta Bíblico, "Consciência" falando da necessidade da confiança exclusiva em Deus (tema que se prolonga na faixa seguinte, "Controle"), e o primeiro som deles falando sobre a verdadeira paz (A Paz), tema que voltaria anos depois. Mesmo em meio a esse som mais direto e cru, cortesia da produção genial de Edson Guidetti e Rick Bonadio, ainda teve espaço pra balada acústica "Todo Som" (que até hoje é cantada em diversas igrejas), também a bela "Leve Fardo" com um andamento mais calmo e letra doce, e também um lado mais humorístico na versão speed metal de "Florzinha", uma canção infantil cristã, com a participação de Brother Simion (à época na banda Katsbarnea) na gaita.

O disco teve duas versões: em LP, com a capa que aparece nesse post, e em CD, que além de um rearranjo de posição do nome da banda e do disco mais centralizados, ainda vinha com quatro faixas do álbum "Vida, Jesus e Rock'n Roll". A escolha dessas quatro foi totalmente aleatória, não seguindo a ordem das faixas no LP original, além de que eu senti falta da simples "Mestre", mas de resto as quatro foram bem selecionadas.

Rhimena Abécia fez uma versão para "Todo Som" em seu único álbum solo, "Olhe Para o Céu".


On the Rock (1995)

01 - Doutores da Lei
02 - Acusador
03 - Abrir os Olhos
04 - Papo de Lóki
05 - 5:50 AM
06 - Tempo
07 - Príncipe
08 - Tá Aberto Lá? Só Pra Saber!
09 - Sobre a Rocha
10 - Fogo
11 - Solidão
                                                       12 - Vida
                                                       13 - Palavras
                                                       14 - He'll Come Again


Sem dúvidas se você deu de cara com um fã da Resgate antigo, provavelmente ouvirá dele "On the Rock é O MELHOR DISCO da banda." Alguns mais empolgados dirão até "é o último bom". Exageros a parte, eu também considero esse disco a magnum opus da banda. Sai Edson Guidetti e Rick Bonadio, entra Paulo Anhaia, produtor mais afeito ao som do rock pesado. Não a toa esse é também o disco mais hard rock da banda, flertando diversas vezes com o heavy metal clássico. A voz do Zé está clara e agressiva, até mesmo na balada imortal "5:50 AM" (pros leigos, leia-se "Dez Pras Seis"), e a produção do disco deixou umas ideias muito iradas. Na transição de 5:50 AM pra "Tempo" ouve-se claramente um relógio tocando no final daquela e badalando no início dessa. A faixa de transição "Tá Aberto Lá? Só Pra Saber!" termina abruptamente da fala do baterista Jorge pra pancadaria de "Sobre a Rocha", podendo pegar ouvidos desprevenidos de surpresa. O lado humorístico da banda está presente nessa e nas faixas "Papo de Lóki" e "Fogo", o heavy mais instigado em "Acusador", os hards mais elaborados de "Tempo", "Solidão" e "Doutores da Lei" levaram essas músicas a ganharem várias regravações por parte da banda ao longo dos anos em shows ao vivo gravados por eles. Já as baladas "5:50 AM" e "Palavras" também ficaram marcadas na história da banda, sendo lembradas até hoje (e também tendo recebido suas devidas regravações ao longo dos anos). "He'll Come Again" foi a primeira entrada da banda em letras em inglês, nesse caso uma versão para "Ele Vem" do primeiro álbum.

A produção, como já dito, é fantástica, as fotos mostram o momento da banda - todos, exceto o Jorge, cabeludos ao extremo (curiosamente na gravação do clipe de "Solidão" eles haviam cortado os cabelos, salvo engano nesse período eles haviam sido ordenados pastores) -, mas a diagramação da capa ficou um tanto que estranha. A cor roxa ficou bastante berrante, nem bandas de glam metal mais sleazes bizarronas da cena de Los Angeles usavam esse tipo de cor. De toda forma, por ser um clássico atemporal da banda, esse detalhe promovido pelo Wagner Maradona (ex-Oficina G3) acaba sendo ignorado e o foco na foto dos músicos numa estação de trem acaba valendo mais a pena. Em 2015, foi considerado, por vários historiadores, músicos e jornalistas, como o 21º maior álbum da música cristã brasileira, em uma publicação dirigida pelo Super Gospel. Mais tarde, foi eleito pelo mesmo portal o 4º melhor álbum da década de 1990. Daí se tira a importância absurda que esse disco teve para a cena do rock cristão brasileiro. Lamentavelmente para os fãs do rock mais "pauleira" esse foi o último em muitos anos que a banda fez nessa linha.





Resgate (1997)

01 - Liberdade
02 - Pouco Importa
03 - E Daí?
04 - O Jantar
05 - Terceiro Dia
06 - Antes
07 - No One
08 - Em Todo Lugar/"Life is" (faixa oculta)





Na contramão dos álbuns anteriores, "Resgate" foge dos anos 1970/80 e se lança nos anos 1960, seguindo a linha de bandas como Oasis e Blur, o chamado britpop. Normalmente mudanças de sonoridade tão abruptas são mal vistas e sempre há aqueles que dirão que a banda "se vendeu". Nesse caso, se houve uma "venda" da banda, não consigo enxergar tanto, haja vista que apesar do Britpop estar no auge àquele tempo, as influências nesse disco vão de mais longe, dos Beatles e dos Rolling Stones por exemplo. Isso torna a banda muito mais completa do que as contemporâneas que tentavam seguir o som britânico e não o faziam com efetividade.

Sendo assim, esse disco é extremamente vintage, uma ideia que a banda continuaria a seguir ao longo dos anos. No encarte fotos dos tempos dos pais e avós da banda e fotos deles ainda crianças dão o clima de retorno a tempos bem antigos, e essa era a ideia da banda. A produção do Paulo Anhaia conseguiu colocar os quatro dentro dessa imersão ao antigo de maneira impressionante (isso quando se pensa que a "masterização" foi feita na cozinha da mãe do produtor - extremamente crua a produção, sem dúvidas, lembrando alguns discos do Larry Norman e do Randy Stonehill).

Liricamente, esse disco foi um dos que fugia os padrões das letras gospel, sendo portanto o início da transformação da banda nesse sentido. Músicas como "E Daí?" (uma descrição da vida humana e da busca tola pela aparência), "Liberdade", "Pouco Importa", "O Jantar", "Antes", todas com letras mais pensativas, não tão diretamente "góspeis",  à exceção da faixa final "Em Todo Lugar", que ainda assim não fala diretamente o nome de Deus, embora deixe claros seus atributos, inspirada em Salmos 139. Essa foi a faixa mais famosa do disco, ganhando um clipe gravado em Londres (onde mais você imaginaria? Até por Abbey Road eles passam no clipe! Mais Beatlemaniaco impossível). "No One" é uma faixa em inglês bem trabalhada, na época letras em inglês na música "gospel" eram cantadas de maneira meio capenga, mas aqui Zé fala de maneira bem fluente. Ah, ainda tem uma faixa oculta que nunca teve um nome oficial (aqui chamei de "Life Is"), mas sua melodia curiosamente lembra "Os Dez Leprosos" de um disco que só sairia muitos anos depois, "Eu Continuo de Pé". Em 2015 foi eleito pelo Supergospel como o 50º mais importante disco da música gospel, além de depois ser considerado o 6º melhor disco da década de 1990.


Praise (2000)

01 - Te Vejo
02 - Infinitamente Mais
03 - Ao Rei
04 - Restauração
05 - Nada me Faltará
06 - Sol do Meio-dia
07 - Sete Dias
08 - Suficiente Pra Mim
09 - Minha Rocha
10 - O Nome da Paz


Três anos sem nenhum lançamento, chegaram até a especular que a banda havia encerrado a carreira. A possibilidade não era de todo inacreditável: à época, só os irmãos Bruno continuavam em São Paulo, como bispos de áreas diferentes do estado, Marcelo era bispo primaz da Renascer de Rio de Janeiro e Hamilton passara a Bahia (dois anos depois iria pra Pernambuco). Mas para provar que estavam vivos e bem, em 2000 chegava esse que foi o disco que me iniciou na banda.

Seguindo um rumo oposto ao disco anterior, que vinha com letras mais filosóficas e menos "diretas", esse disco, que foi eleito o 19º melhor disco da década de 2000 pela Supergospel, trazia letras (em sua maioria compostas pelo Zé Bruno) com cunho de louvor e adoração, lembrando os três trabalhos do Petra voltados nesse sentido (logo outras bandas seguiriam essa linha também). A produção de Paulo Anhaia junto com Rick Bonadio tornou o álbum muito agradável de ouvir e reouvir, com a inclusão de um Hammond tocado por Roberto Pacciello e mais vocais de apoio de Faty, Priscila Maciel e Daniel Quirino, que ampliou o clima mais "praise" do disco. Minhas faixas prediletas da banda constam desse disco: "Infinitamente Mais", "Sol do Meio-Dia", "Restauração" (a mais pesada do disco, escrita junto com Estevam Hernandes, líder da Renascer em Cristo) e "O Nome da Paz" (escrita em conjunto com Sônia Hernandes, lembro-me de em 2013 ter cantado essa canção com a The Ransom no aniversário de Hamilton Gomes na antiga sede da Renascer Pernambuco). Mas todas as faixas são geniais, tanto que são figuras fáceis em discos e DVDs ao vivo da banda.




Acústico (CD e DVD, 2001)

01 - Rock da Vovó
02 - Acusador
03 - Antes
04 - Daniel
05 - Infinitamente Mais
06 - Água Viva
07 - Em Todo Lugar
08 - O Jantar
09 - O Nome da Paz
10 - Solidão
                                                      11 - 5:50 AM
                                                      12 - Palavras
                                                      13 - Ele Vem
                                                      14 - Lucifeia


Lembro-me de uma entrevista da banda na Revista Gospel 02 à época que me tornou muito fã deles, ao falarem da demora por lançarem um disco ao vivo. A verdade é que eles temiam pela qualidade do som gravado ao vivo. Um temor que se desfez nesse acústico. Seguindo a tendência Acústico MTV da época já seguida por diversas bandas de rock e até outros estilos dentro do gospel à época (Catedral, Oficina G3, Fruto Sagrado, Katsbarnea e Livre Arbítrio, além do Petra, Tourniquet e da Resurrection Band no exterior), o Resgate gravou essa belezinha na Renascer Copan em São Paulo e o resultado foi fantástico. Reedições belíssimas de velhos sucessos, além das novas "Água Viva" e "Lucifeia" (uma música curiosa que fala acerca da beleza exterior), tornaram esse disco um sucesso absoluto da banda.

Foi relançado em 2014 para formato digital com várias alterações acerca de menções à antiga igreja Renascer em Cristo, devido às polêmicas envolvendo a saída deles do ministério. Nada que desabone nem a conduta da banda, nem diminua o brilho do disco em si.



Eu Continuo de Pé (2002)


01 - A Resposta
02 - Os Dez Leprosos
03 - A Voz do Deserto
04 - Era uma vez um Cego
05 - Amor
06 - Gratidão
07 - Pra Todos os Efeitos
08 - Puro Amor
09 - Jamais
10 - Nome Sobre Todo Nome


Mesmo bandas fantásticas como a Resgate têm seus momentos de baixo teor criativo. E "Eu Continuo de Pé" é sem dúvidas o disco menor celebrado da banda. Depois de três álbuns de hard rock, um mais britpop com letras bem diferenciadas, um disco com linguagem mais louvor e adoração e um acústico, esse disco meio que ficou pelo caminho, ainda que tentando seguir os passos do último disco de estúdio, o "Praise". Não é um disco ruim, e tem bons momentos sem dúvidas, como "A Resposta", "Amor" e "Pra Todos os Efeitos", mas não chega a empolgar como os outros álbuns da discografia. O trabalho de produção ficou muito bom, como se espera do mestre Paulo Anhaia - nesse que seria seu álbum de despedida em anos da banda. O tecladista e também produtor Dudu Borges (ex-Patmus) começaria sua jornada com a banda - chegando inclusive a ser efetivado como quinto membro por vários anos. Nesse ponto sua inclusão foi extremamente positiva, pois é inegável que o trabalho de arranjos do disco ficou fantástico, a despeito do "mais do mesmo" que é notado no trabalho. A arte de capa e fotografia segue a tendência retrô vintage do "Resgate" de 1997, inclusive a arte do CD em si tem a forma de um LP, o que dá esse toque antiquado (outra banda que fez algum parecido antes tinha sido a Praise Machine em seu primeiro álbum, "O Toque"). Nesse ponto, um trabalho subestimado, mas nem tanto.




15 Anos (2004)

CD:
  1. Água Viva
  2. E daí?
  3. Sete Dias
  4. O Nome da Paz
  5. Pra Todos os Efeitos
  6. Infinitamente Mais
  7. 5:50 AM
  8. Sol do Meio Dia
  9. A Resposta
  10. Restauração
  11. Em Todo o Lugar
  12. Tempo
  13. Daniel
  14. Lucifeia
  15. Todo Som
  16. O Rio
  17. Mais Longe
  18. O Meu Lugar
DVD:

  1. Água Viva
  2. Tempo
  3. O Jantar
  4. Sete Dias
  5. O Nome da Paz
  6. Pra Todos os Efeitos
  7. Solidão
  8. Infinitamente Mais
  9. 5:50 AM
  10. Sol do Meio Dia
  11. Florzinha
  12. A Resposta
  13. Restauração
  14. Em Todo o Lugar
  15. E daí?
  16. Daniel
  17. Lucifeia
  18. Todo Som

    (Faixas ocultas: O Rio, Mais Longe, O Meu Lugar) + três videoclipes

Apesar da má fase de "Eu Continuo de Pé", a banda teve fôlego para dois anos depois mandar esse que pra mim é o melhor show deles. Fizeram a versão definitiva para faixas como "Água Viva", "Todo Som" e "Lucifeia" (que até então só conheciam versões acústicas). Todas as regravações ficaram muito boas, em especial com o acompanhamento do teclado de Dudu Borges, que inaugurava sua estadia na banda oficialmente como produtor (e já praticamente o quinto membro da banda). Até a divertidíssima "Florzinha" apareceu por aqui, com um back-vocal a lá Mamonas Assassinas ou Nazaritos. As faixas novas (O Rio, Mais Longe, O Meu Lugar) foram muito bem nas rádios na época, e "Meu Lugar" ganhou um videoclipe que até hoje é o de maior sucesso da banda.

No DVD há uma diferença de ordem das músicas e também três músicas que não constam no CD (O Jantar, Solidão e Florzinha), o que torna sobre certos aspectos o DVD muito mais completo. Aliás, no DVD também constam depoimentos, making-of do clipe de "O Meu Lugar", vídeos raros da banda, entre outros elementos que tornam esse um item essencial demais para qualquer fã da banda.


Até Eu Envelhecer (2005)

01 - Meus Pés
02 - Passo a Passo
03 - Astronauta
04 - Te Encontrar
05 - Eu Vou Chegar Lá
06 - A Gente
07 - O Médico e o Monstro
08 - Teu Sinal
09 - A Saída
10 - Apocalipse Now
11 - O Perdido e o Sentido


Resgate é uma banda famosa pelo estilo vintage que assumiram sem medo dentro da música rock cristã brasileira. Poucas conseguiram levar isso a um nível tão autêntico como eles. E esse disco segue essa ideia, entretanto sem medo de inserir alguns elementos mais "atuais". A presença de Dudu Borges, agora efetivamente membro da banda, ajudou a fundir os elementos beatle-esque da banda com alguns efeitos eletrônicos, que podem ser vistos na space-rock "Astronauta" por exemplo. Em questão de temática esse disco é misto, e isso acaba pesando negativamente. Algumas letras, como "Astronauta", "O Médico e o Monstro" (que ganhou um videoclipe muito divertido e louco) e "O Perdido e o Sentido" são fabulosas, ao passo que "Eu Vou Chegar Lá", "Meus Pés" e "A Gente" contém muitos elementos bem neopentecostais mesmo (talvez a época mais "teologia da prosperidade" da banda, infelizmente). Até mesmo um trecho de pregação do Estevam Hernandes consta em "Meus Pés", ao passo que "A Gente", embora seja um apanhado interessante e divertido de experiências da banda ao longo dos anos, têm elementos que são impossíveis de passar em branco e ignorar o quão desnecessários são. Não a toa são músicas que a banda ou parou de tocar ou mudou drasticamente a letra tempos depois.

"Apocalipse Now" é uma regravação fantástica da canção da banda Katsbarnea na versão da letra original, e um dos pontos altos desse disco, bem como as já citadas "Astronauta", "O Médico e o Monstro" e "O Perdido e o Sentido", além das belíssimas "Passo a Passo" e "Te Encontrar". O trabalho de capa e fotos novamente cai no vintage, com diversos objetos retratados nas fotos que alguns nem eu como historiador soube identificar (risos). Fantástica produção de Dudu Borges. No geral, um disco um bocado melhor do que o antecessor de estúdio, e já apontando, ainda que de leve, o caminho que a banda tomaria num futuro não muito distante.



Até eu Envelhecer Ao Vivo (2008)

  1. "Meus pés"
  2. "Terceiro dia"
  3. "O Rio"
  4. "Passo a Passo"
  5. "O Nome da Paz"
  6. "Astronauta"
  7. "O Meu Lugar"
  8. "Rock da Vovó"
  9. "5:50 AM"
  10. "O Médico e o Monstro"
  11. "Palavras"
  12. "O Perdido e o Sentido"
  13. "Te Encontrar"
  14. "A Gente"
  15. "Restauração"
  16. "Apocalipse Now"
  17. "Leve e Momentânea"   

Terceiro álbum ao vivo da banda e último disco lançado pela Gospel Records e como membros da Renascer em Cristo. Esse disco tem um apanhado de canções do álbum homônimo de estúdio e mais alguns outros sucessos da banda, tocadas no antigo Tom Brasil, atual HSBC Brasil no dia 10 de julho de 2006, mas só saiu em fevereiro de 2008, quase dois anos de atraso, um indicativo da crise que a gravadora e a igreja sofriam (não a toa, pouco depois a gravadora ia se apagar até o fim em 2010). O show em si é muito legal, e as versões das músicas ficaram muito boas. A última faixa, "Leve e Momentânea", originalmente foi tocada por eles no álbum "Renascer Praise 10", finalmente ganhando uma versão própria da banda. Uma despedida e tanto da sua jornada na Gospel Records.



Ainda Não é O Último (2010)

01 - A Hora do Brasil
02 - Depois de Tudo
03 - Outra Vez
04 - Genérica
05 - Neófito
06 - Jack, Joe & Nancy In The Mall
07 - O Vesúvio
08 - Tudo Certo
09 - Transformers
10 - Una Vuelta Más
11 - A Terapia
                                                      12 - Vou Me Lembrar


RGT-2010. Primeiro disco do selo Sony Gospel, a banda inaugurou não só essa repartição da gravadora como rompeu seus próprios padrões líricos. Com músicas que falavam de temáticas bem curiosas como sobre a política esquerdista no poder do Brasil à época (A Hora do Brasil) e a pouca criatividade  e imitação pobre da cultura nacional e falta de compromisso das igrejas e bandas gospel (Genérica, Neófito), foi um completo rompimento com a linguagem "gospel" e uma guinada para o Novo Movimento. A sonoridade da banda aqui foi pro lado mais pop/rock e indie rock, mas com variações geniais, como um jogral em "A Hora do Brasil", um quase espanhol em "Una Vuelta Más", instrumentos únicos em "A Terapia" e "Jack, Joe & Nancy In The Mall" (faixa essa com um "inglês" fake divertidíssimo com uma mensagem antidrogas e um videoclipe feito em Londres fantástico). Foi eleito o 95º melhor disco da música cristã pela Supergospel em 2015. Foi também o álbum de despedida de Dudu Borges, mas o mais elaborado feito por ele como produtor e membro da banda. Essa mudança da banda que viria a seguir foi genial, necessária e objetiva, e muito proclamada por eles em entrevistas à época e posteriores. Reflexo da saída deles da Renascer? Talvez sim, mas foi uma ótima virada de chave.


Pretérito Imperfeito, Mais que Perfeito (2011)


01 - Rock da Vovó
02 - Ele Vem
03 - Daniel
04 - Todo Som
05 - Acusador
06 - 5:50 AM
07 - Palavras
08 - Liberdade
09 - Em Todo Lugar
10 - Restauração
11 - Infinitamente Mais
12 - Nome da Paz
13 - Lucifeia
14 - Água Viva
15 - Para Todos os Efeitos
16 - O Rio
17 - O Meu Lugar
18 - Passo a Passo
19 - Astronauta
20 - Assim Caminha a Humanidade? (inédita)

Em comemoração aos 20 anos de banda, enfim uma coletânea de melhores sucessos do quarteto mais criativo e constante do rock cristão brasileiro. A escolha de músicas foi de todos os discos lançados pela finada Gospel Records (exceto o álbum "Até eu Envelhecer Ao Vivo") e mais uma inédita, "Assim Caminha a Humanidade?" que ficara de fora do álbum "Ainda Não é o Último". No encarte algumas avaliações sobre essas canções, a história de cada uma e de cada disco, nos inserindo no universo criativo da banda. Curiosamente do álbum "Eu Continuo de Pé" somente a badalada "Para Todos os Efeitos" apareceu, numa constatação que a própria banda fez no comentário da faixa em questão sobre a qualidade inferior desse trabalho ante os outros. Ótima arte de capa! A versão que eu tenho é, entretanto, uma package de papelão - eu tenho um certo trauma desse formato...



Este Lado Para Cima (2012)

01 - Eu Estou Aqui
02 - Eu Só Preciso Acreditar
03 - Errando e Aprendendo
04 - O Que Não Precisa
05 - Em Nome de Quem?
06 - Fora do Sistema
07 - Eles Precisam Saber
08 - Inocente
09 - Sempre Tem Uma Assim
10 - Este Lado Para Cima
11 - Quem Sou Eu?
                                                      12 - Recomeçar / Este Lado Para Cima (rotação correta - ou não)

De volta ao básico, a banda volta a ser um quarteto, Paulo Anhaia volta à produção, o som volta ao estilo cru do início da carreira, mais hard rock/AOR (a exceção das baladas "Inocente", "Fora do Sistema" e "Recomeçar" e da folk "Errando e Aprendendo"), o experimentalismo da banda se uniu ao som clássico e original, forjando um dos álbuns mais pesados do pop/rock cristão da época. As letras são numa linha de um disco conceitual, com críticas diretas ao modo de vida apregoado pelas igrejas neopentecostais (alguém aí falou "Renascer em Cristo"?). Faixas como "Errando e Aprendendo", "O Que Não Precisa", "Fora do Sistema" e o hino "Eles Precisam Saber" são verdadeiras "tapas na cara" da sociedade gospel/neopentecostal narcisista e pouco cristã. Esse clima ferrenho chegou a respingar até mesmo na fraca qualidade repetitiva de vários grupos ditos cristãos contemporâneos e também aos prêmios como o Troféu Promessas, críticas estas que levaram a banda a ser banida da premiação pra sempre.

A produção do Paulo Anhaia está animal, além da simplicidade da capa, com pouca elementação vintage, mais preocupada em zoar com o "Este Lado Para Cima" do título, com quase todas as fotos invertidas. Até a faixa-título foi totalmente invertida, de forma até engraçada, pois lembra aquele povo que caça mensagens subliminares em discos por aí afora.


Aos Vivos (2013)

  1. "Eu Estou Aqui"
  2. "Depois de Tudo"
  3. "O que não Precisa"
  4. "Restauração"
  5. "A Hora do Brasil"
  6. "Infinitamente Mais"
  7. "Vou me Lembrar"
  8. "Em Todo Lugar"
  9. "Jack, Joe and Nancy in the Mall"
  10. "Errando e Aprendendo"
  11. "Palavras"
  12. "Pra todos os Efeitos"
  13. "Sete Dias"
  14. "Medley (O Nome da Paz/Quebrantado)"
  15. "Daniel"
  16. "A Gente"
  17. "Fora do Sistema"
  18. "Eu só Preciso Acreditar"
  19. "Eles Precisam Saber"
  20. "Todo Som"
  21. "5:50 AM"
  22. "Rock da Vovó"

Quarto álbum ao vivo da banda, esse lançado somente no formato DVD, Aos Vivos mostra uma banda muito madura e de qualidade. O material em sua maioria é composto de músicas dos dois discos de estúdio anteriores, alguns sucessos de outros álbuns e mais um medley com a canção "Quebrantado" de Vineyard. Fantástico é pouco pra definir esse show.

Algumas curiosidades desse álbum: Nessa versão a música "A Gente" foi extremamente reduzida, removendo referências à antiga igreja da banda. Outra curiosidade, essa um tanto quanto triste, é que o disco teria a participação de Juninho Afram (Oficina G3) no solo de guitarra de "Eles Precisam Saber" (aliás também era planejado sua participação na versão de estúdio), mas a questão da gravadora MK Music com quem Juninho era ainda contratado impediu esse feito, uma lástima e que também indica o tamanho do abismo que o chamado comércio gospel chegou ao ponto de existirem essas picuinhas dentro do cenário. Lamentável. Ao menos a banda deu seu recado ao comentar sobre a Declaração de Direitos da Humanidade, que o homem tem o direito de saber da existência de Deus, ainda que ele rejeite esse conhecimento, ele tem esse direito.




25 Anos (2015)

  1. "Leve Fardo"
  2. "Depois de Tudo"
  3. "Ninguém vai Saber"
  4. "5:50 AM"
  5. "Ao Rei"
  6. "A Terapia"
  7. "Sempre Tem Uma Assim"
  8. "Doutores da Lei"
  9. "Vou me Lembrar"
  10. "Amor"
  11. "All You Need Is Love"
  12. "Luz"
  13. "Ele"
  14. "Amigo de Deus"

Quinto álbum ao vivo da banda, gravado em 2014 em comemoração aos 25 anos da banda. Um apanhado de músicas nunca dantes gravadas ao vivo, mais algumas inéditas ("Ninguém Vai Saber", "Luz", "Ele") e versões para "All You Need is Love" dos Beatles e "Amigo de Deus" de Adhemar de Campos - esse inclusive participa da gravação, juntamente com os irmãos Carlos e Paulo Anhaia. A qualidade é inquestionável e é um disco que se revela necessário. Os arranjos de "Doutores da Lei" com o teclado de André Matos e a participação da Orquestra Musitá ficaram fantásticos, com a orquestração deixando o som perfeito! Liricamente as inéditas continuam traçando a ideia de letras mais pensativas e geniais, uma proposta que vale a pena dar a mão e apoiar a banda na empreitada. Resgate RULES!



Ao Vivo na Kiss FM (2016)

01 - Doutores da Lei
02 - A Hora do Brasil
03 - Depois de Tudo
04 - Infinitamente Mais
05 - O que Não Precisa
06 - Ninguém Vai Saber
07 - 5:50 AM
08 - Eu Estou Aqui
09 - Luz



Álbum que faz parte do projeto da Rádio Kiss FM, é o sexto ao vivo da banda e o TERCEIRO SEGUIDO. Por isso, diferente dos outros, achei esse um tanto quanto desnecessário. Apesar do formato de gravação via videoconferência/transmissão ao vivo dia 20/09/2016, eu achei particularmente um pouco demais. Pra uma banda que não curtia ao vivos, digamos que eles estavam já exagerando ao meu ver. Mas é um disco bem gravado, só curto demais (nove músicas apenas).



No Seu Quintal (2017)

01 - História
02 - Ainda Vou
03 - No Seu Quintal
04 - Te Explicar
05 - Por que Você Não Sai?
06 - Despertar o Sol (part. Jorge Camargo)
07 - Lágrimas
08 - O Solitário
09 - Turn! Turn! Turn!
10 - Na Equação


O mais folk dos álbuns da banda, com um flerte com a MPB (na faixa "Despertar o Sol") e também do rock psicodélico e progressivo. Essa é a conclusão de "No Seu Quintal". Maduro, lindo, é um dos discos mais criativos e corajosos da atualidade na música cristã brasileira. O disco foi basicamente produzido por Lucca Bruno, filho de Zé Bruno e sobrinho de Jorge Bruno, com a ajuda de Rodrigo Guess. Originalmente era pra ser um disco ao vivo acústico que chegou a ser apresentado em 2016 (O SÉTIMO DA HISTÓRIA DA BANDA E QUARTO SEGUIDO! Ainda bem que não rolou, mesmo que fosse tudo inédita, kkkkkkkkk). A desistência foi pela qualidade sonora da gravação, e assim eles decidiram retrabalhar em estúdio, o que se revelou uma decisão acertadíssima.

A qualidade musical é inquestionável, com um quê também de nostalgia, em faixas como "Ainda Vou", que me lembraram logo do trabalho da banda Hibernia. O cover para "Turn! Turn! Turn!" de Pete Seeger ficou muito bem trabalhado. Confesso inclusive que nem conhecia o artista até esse cover, e a letra baseada em Eclesiastes 3 (lugar que também foi usado pela banda anteriormente para compor a faixa "Tempo" do "On the Rock") encaixaram bem com as ideias da banda (essa música anteriormente já havia recebido um cover de Larry Norman e também era muito cantada pela Amy Grant, entre outros artistas). A faixa título faz uma pequena homenagem a "My Sweet Lord" de George Harrison no canto de fundo de "aleluuuuuuuuia!". Referências aos anos 1960 e 1970 abundam nesse disco, algo maravilhoso de se ouvir.

No aguardo pelo que ainda virá, sei que será bom, se assim Deus permitir e eles poderem continuar a servir a missão de Cristo, como eles mesmo dizem, "até eu envelhecer e te encontrar".


Outras aparições da banda:

- Clip "Uma Onda de Calor" (1992)
- Renascer Praise I (1993), II (1995), III (1996) e X (2003)
- Vinde - Atitude e Solidariedade (coletânea, faixa "Fé e Obras", 1994)
- Faixa de abertura do SOS da Vida (2000)
- Fé e Obras (coletânea, faixa "Fé e Obras", 2001)
- Código C - Por Todos os Lados (faixa "Homens" - 2002)
- Marcelo Aguiar - Coração de Adorador (faixa "Ele Venceu" - 2005)
- Igreja Batista Koinonia (Show Bootleg, 2015)
- Mensagens Devocionais (disco de mensagens, 2016)
- Pontes (Show Bootleg, 2017)