Páginas do Blog

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Antestor









Uma das primeiras bandas de black metal cristão (UnBlack Metal) e uma das primeiras a popularizar dentro da música cristã o uso de corpse paints, a norueguesa Antestor começou a carreira com o nome Crush Evil entre 1989 e 1993, e nesse período faziam um som mais death metal com uma pegada por vezes puxada pro doom metal. Em 1993 mudaram o nome para Antestor (do latim "testemunho" ou "chamado à testemunhar") e chegaram a enfrentar críticas severas da cena de metal escandinava, dentre elas ameaças de morte por parte de músicos como Euronymous (Mayhem, já falecido), Varg Vikernes (Burzum, ex-Mayhem - que já preso por matar o anteriormente citado e tempos depois condenado por incitar terrorismo na França) e Faust (ex-Emperor e mais uma pá de bandas, já foi preso por matar um homossexual) - e isso porque a banda até então só fazia doom/death metal e não o "un"black metal (só no ano seguinte algumas bandas como Horde, Vomoth, Offertorium, Kolapso e Apostasy iriam começar a se aventurar nesse som). Por anos a banda seguiu fazendo um som mais doom/death, que se refletiu na demo Despair e no álbum Martirium. Só no lançamento do disco "The Return of Black Death" de 1998 eles assumiriam o som mais black metal, com características próprias de atmospheric, folk, death, gothic e doom metal, que fariam a banda nomear seu estilo como "atmospheric sorrow metal" (sorrow significa "tristeza", o que reflete no som mais melódico da banda). Lançado pela Cacophonus Records, gravadora mais famosa por lançar bandas de black metal seculares, o disco teve uma péssima vendagem e distribuição, muito por conta da fé da banda. Posteriormente lançariam um de seus maiores clássicos: "The Forsaken", com a participação curiosa de Jan Axel Blomberg, o Hellhammer da banda Mayhem (parece que o jogo virou não é mesmo?)

Seguindo respeitada na cena cristã, mas bastante criticada e perseguida na cena secular (caso que a banda viu com muita força em sua turnê pelo Brasil - um dos poucos países em que o imbecil ódio pela cena de metal cristão permanece forte), Antestor segue lançando ótimos trabalhos, como o mais recente, Omen.

Demonstração clara de como a mentalidade brasileira é atrasada até no metal:
Enquanto na Europa, EUA e vários países mais avançados no heavy metal mundial
a rixa de metal "não-cristão" e "cristão" é coisa do passado, no Brasil pessoas ainda fazem
movimentos estúpidos e imbecis como esse. Só mais um tipo de prova de que esse país nunca
vai pra frente. Nem no submundo do heavy metal...
Depois reclamam que brasileiro em geral só gosta de "música ruim", também pudera,
com atitudes infantis, fascistas e separatistas como as da turma "tr00zona from hell", quem vai se interessar
por um clube da Xuxa pintado de ursos pandas como a trupe do "True Brazilian Metal"?




Crust Evil - The Defeat of Satan demo (1991)

01 - The Defeat of Satan
02 - New Life
03 - Jesus Saves
04 - Knus Ondskapen








Bem mais death metal do que outros lançamentos já com o nome Antestor, essa K7 causa assombro talvez pelo tamanho das faixas (tirando a instrumental final, todas com mais de sete minutos!) e letras de qualidade impressionante. Um dos primeiros trabalhos do gênero voltado para o cristianismo, as letras batem de frente com a batalha contra o mal, a derrota a satã (como o nome da demo e da faixa de abertura já sugerem). A faixa "Jesus Saves" é minha predileta, mas todas as três faixas cantadas são recomendadíssimas. A demo encerra com um instrumental meio industrial que na realidade contribui com o clima soturno da demo e de tudo que a banda faria posteriormente.

Curiosidade: Knus Ondskapen vem do norueguês e significa "esmagar o mal", o mesmo significado do nome da banda à época (Crush Evil).


Despair (1993)

01 - Preludium
02 - Demonic Seduction
03 - Message from Hell
04 - Lost Generation
05 - Human
06 - Jesus, Jesus Ver Du Hjå Meg

O clima doom metal infesta esse disco já na intro, e segue por toda a demo. As letras seguem falando sobre as obras do diabo e do inferno contra a humanidade e nossa geração, realmente mostrando nosso clima de desespero quanto a saídas nessa vida nossa. Mas por fim, a faixa final em norueguês, "Jesus, Jesus Ver Du Hjå Meg" (Jesus, Jesus, sê tu por nós) nos traz a saída para esse ciclo vicioso de desespero, numa canção fúnebre, mas muito bela e verdadeira, pois aos servos de Deus a morte é a libertação de nossas vidas para a vida eterna:

Jesus, Jesus, vem sê por mim
Jesus, Jesus,
vem sê por mim
Guarde uma morada para mim

Nenhum conflito me ocorrerá
Deixe Satanás para trás e sigo
Sem dor, você me dá suporte
É à sua casa eu vou


Jesus, glória em ordem e graça

Como eu em minha vida na terra
Olhe, falando com você
Vendo todas as feridas que eu fiz, pensei

Gostas do seu coração violado
Drenar o meu coração adoentado

Tudo de teu coração vem para meu coração

Obrigado, então eu posso cantar
Livre e salvo a minha última canção
Jesus, Jesus, vem sê por mim
Guarde uma morada, sê tu por mim
Não tires meu descanso no último gongo


Capa da versão em CD da
Endtime Productions (2000)
Martirium (1997/2000)

01 - Spiritual Disease
02 - Materialistic Lie
03 - Depressed
04 - Seaching
05 - Immost Fear
06 - Under the Sun
07 - Thoughts
08 - Martyrium
09 - Mercy Lord


Versão K7 Promo da
Morphine Records de 1997
Doom/Death Metal de qualidade suprema, não muito distante do primeiro disco do Cathedral ou Paramaecium, dentre outras do gênero. Entretanto já é possível ver umas influências do que o gênero mais famoso da Escandinávia na época (a segunda onda do black metal) vinha produzindo, como é possível ouvir em vocais e no instrumental de "Materialistic Lie". Os vocais de Martyr (Kjetil Molnes) já traziam uma variação fora de série. "Depressed" com seu teclado de abertura já traz um clima mais soturno, mais "sorrow", como a banda já à essa época definia seu som - que se segue bem nessa faixa, com viradas geniais de bateria de Armoth (Svein Sander) e os vocais de Martyr variando do gutural pro gótico-operístico e pro mais rasgado do black metal. O trabalho de guitarra de Pilgrim (Erling Jørgensen) e Vemod (Lars Stokstad, único membro ainda ativo na banda depois de "The Forsaken") e do baixo de Gard (Vegard Undal) abrilhantam a obra, deixando ela muito suave e deliciosa de se ouvir. Não duvido que bandas como Ashen Mortality e a brasileira Docnargath tenham se inspirado nesse trabalho. Três faixas desse disco (Mercy Lord, Thoughts e Immost Fear) foram selecionadas para a coletânea Northern Lights da Rowe Productions, ainda em fase demo de produção em 1996. O disco saiu originalmente de maneira não-oficial em 1997 numa K7 promo, só realmente saindo de maneira oficial muitos anos depois em 2000, já pela Endtime, com uma belíssima arte de capa, mas curiosamente devido a esse atraso saiu depois do segundo lançamento full da banda, o próximo álbum a ser analisado aqui...

OBS: Os vocais femininos de Tora são uma obra de arte à parte, dando um ar majestoso, principalmente no final de Mercy Lord.


Kongsblod (1997/2018)

01 - Vinterferden (viagem no inverno)
02 - A Sovereign Fortress
03 - Svartedauens gjenkomst (o retorno da peste/morte negra)
04 - Sorg (tristeza)
05 - The Brigde of Death
06 - Gamlelandet (nação antiga)
07 - Kilden - lik en endelös elv (A fonte - igual a um rio infinito)
08 - Kongsblod (sangue real)
09 - Battlefield
10 - Ancient Prophecy
11 - Ildnatten (fogo noturno)

Versão demo do disco seguinte, "The Return of Black Death". Lançado de maneira independente em 1997, é basicamente o mesmo disco, só que com uma qualidade obviamente menos produzida. Por muito tempo ficou esquecido até que em 2018 a gravadora Nordic Mission trouxe o disco de volta com um relançamento em CD e em Vinil Duplo, com a capa e a logo da banda melhorados, inclusive a imagem dos dois vikings.

Curiosidade: Em muitos sites erroneamente dizem que essa demo, junto a "Despair", saíram na coletânea "The Defeat of Satan", um equívoco absurdo, haja vista que a coletânea já pelo nome deveria denunciar qual demo era a companheira de Despair - a demo gravada em 1991 como Crush Evil ainda e com o mesmo nome da coletânea, duuuuuuuuh!


The Return of Black Death (1998)


01 - Vinterferden (viagem no inverno)
02 - A Sovereign Fortress
03 - Svartedauens gjenkomst (o retorno da peste/morte negra)
04 - Sorg (tristeza)
05 - The Brigde of Death
06 - Gamlelandet (nação antiga)
07 - Kilden - lik en endelös elv (A fonte - igual a um rio infinito)
08 - Kongsblod (sangue real)
09 - Battlefield
10 - Ancient Prophecy
11 - Ildnatten (fogo noturno)

Lançado pela secular Cacophonus Records, famosa por lançar bandas como Cradle of Filth, Sigh, Dimmu Borgir e diversas outras bandas de black metal secular da Escandinávia, sem dúvidas foi um passo corajoso - porém em falso - da banda, já que que no fim das contas o disco foi terrivelmente mal divulgado e até mesmo rejeitado pela própria gravadora. Chega a ser triste que até hoje não teve um relançamento (apesar de sua demo, Kongsblod, ter conseguido esse feito).

Bem, saíndo da polêmica e indo para a música: O disco já começa nos jogando direto pros ambientes frios e gélidos do inverno norueguês, numa adição dos elementos de música atmosférica, já na instrumental de abertura, Vinterferden. A seguir, um show de black metal comandado por Martyr, Vemod (aqui tocando também teclados), Gard e Armoth, numa ambientação realmente fora de série, até então não experimentada dessa forma dentro do gênero (aqui no Brasil a banda Death Poems foi a que fez algo mais próximo disso em seu disco Pseudoprophetae). Elementos de doom, gothic, folk, death e black metal, além de atmospheric, são tudo inseridos nesse discaço. Não há como passar despercebido por esse disco, ele tem tantos elementos que é difícil escolher uma só faixa marcante. "Sorg" eu considero a que melhor pode definir a proposta do álbum, com seu ar soturno, realmente "atmospheric sorrow metal". Foi o último disco com Martyr e Armoth na banda, e posteriormente a banda passaria por uma reformulação bem genial.

Curiosidade minha: Eu achei por um tempo que a "Ancient Prophecy" daqui era um cover da canção de mesmo nome da Mortification no álbum "Scrolls of the Megilloth" (bobinho kkkk).


The Defeat of Satan (2003)

01 - Preludium

02 - Demonic Seduction
03 - Message from Hell
04 - Lost Generation
05 - Human
06 - Jesus, Jesus Ver Du Hjå Meg
07 - The Defeat of Satan
08 - New Life
09 - Jesus Saves
10 - Knus Ondskapen


Belíssimo trabalho da Momentum Scandinavian, reúne as demos "Despair" de 1993 e "The Defeat of Satan" de 1991 respectivamente, para fãs do Antestor que não conheciam o som da banda nos primórdios, mais doom death do que black metal. Vale muito a pena ter esse material original, para os que em geral só possuem material em MP3. Quase comprei esse um dia - mas o carinha que tinha o material na época pra vender acabou não conseguindo descolar um exemplar pra mim =(

Curiosidade: Esse disco teve uma tiragem limitada a 999 cópias.


Capa com uma pintura da igreja de
madeira de Borgund, versão pré-release
só vendida no NordicFest de 2004.
Curiosamente forma uma capa só com
a do disco "The Forsaken".
Det tapte liv (2004)
Versão mais comumente vendida,
numa caixa preta para conter também
o disco "The Forsaken".
Limitada a 1000 cópias.

01 - Rites of Death
02 - Grief
03 - Last Season
04 - Med hevede sverd (com espadas levantadas)
05 - Det tapte liv (a vida perdida)










Pequena amostra das mudanças sonoras da banda, a inclusão de mais teclados e uma pegada mais symphonic black metal (bem na linha de bandas como Dimmu Borgir, Vaakevandring, Divine Symphony e Cerimonal Sacred - essas últimas inspiradas com certeza no som que o Antestor estava produzindo nessa época). Vrede (Ronny Hansen) nos vocais e Sygmoon (Morten Sigmund Magerø, ex-Vaakevandring) trouxeram uma sonoridade muito mais sólida pra banda. Os vocais de Vrede têm variações impressionantes, o que contribui pra beleza sonora do EP. A participação mais do que especial de Hellhammer (Jan Axel Blomberg), baterista das seculares Mayhem e Arcturus e várias outras, deu uma qualidade fora de série, mas também contribuiu pra mostrar que a suposta incompatibilidade e impossibilidade de diálogo entre as cenas secular e cristã de black metal não existia. Ok, também deu uma certa polêmica pro batera na época, mas ele soube levar de boa isso. Curioso que fãs doentes de Mayhem e outras bandas seculares que pregavam - e em diversos casos, praticavam - incendiar igrejas e matar cristãos, ignoram tanto esse diálogo entre cenas.


The Forsaken (2005)

01 - Rites of Death
02 - Old Times Cruelty
03 - Via Dolorosa
04 - Raade (reino)
05 - The Crown I Carry
06 - Betrayed
07 - Vale of Tears
08 - The Return
09 - As I Die
10 - Mitt hjerte (meu coração)


Versão limitada distribuída no
Nordic Fest 2004
Um dos maiores clássicos do black metal mundial (não só cristão - pode ter certeza), The Forsaken mostra com todas as letras o que o EP anterior apenas esboçara. Black metal de primeira qualidade, com muitas passagens de teclado (o que deu um ar meio sinfônico pro som da banda), juntamente à participação de Ann-Mari Edvardsen, cantora lírica da banda de metal gótico secular The 3rd and the Mortal, e, claro, Hellhammer na bateria. Embora não tenha tocado realmente junto com a banda (o produtor do disco, Børge Finstad, preferiu trabalhar com cada músico separadamente), nem tenha tocado ao vivo realmente com a banda, ele deixou claro em uma entrevista pro site russo Metal Library em 2007 que seu maior interesse era música, e que aquilo era um belo "f***-se" pro tr00ísmo que queria ditar regras pra ele, e que se ele quisesse repetiria a experiência quantas vezes ele achasse que deveria. Ponto pra ele e para o metal cristão!

Liricamente a banda deu um passo adiante, ao não focar somente em Cristianismo, tristeza ou guerra a satã, mas com letras bem curiosas como "Betrayed", que fala de suicídio e incerteza de salvação, e "As I Die", uma letra mais próxima do gênero doom e gothic metal, falando de anseio pela morte (remetendo a Paulo em Filipenses 1: 20-23). "Rites of Death", provavelmente uma das canções mais famosas - senão a mais famosa - de Antestor, reaparece aqui com uma intro lírica cantada pela Edvardsen. "Via Dolorosa" é outra faixa que ficou muito famosa da banda, e relata de maneira muito forte o caminho de Cristo do tribunal de Pilatos até o Calvário.

Vale o destaque pra uma espécie de carta que aparece no encarte do álbum:

Vemod Over Det Tapte Liv (Tristeza sobre a vida perdida)
Et Liv Som Aldri Ble Levd (Uma vida que nunca foi vivida)

Jeg Vet Lite Av Glede (Eu conheço pouco sobre a alegria)
Men Mye Av Vrede (Mas bastante sobre a ira)

Vik Fra Meg (Afaste-se de mim!)
Satan




Omen (2012)

01 - Treacherous Domain
02 - Unchained
03 - In Solitude
04 - The Kinding
05 - Remmants
06 - All Towers Must Fall
07 - Torn Apart
08 - Tilflukt (refúgio)
09 - Benighted
10 - Mørkets grøde (A escuridão da escuridão)



Depois de três anos parados entre 2007 e 2010, a maior das bandas de black metal cristã está de volta! Com uma line-up enorme (sete membros - apesar de na foto oficial aparecerem apenas seis), Omen traz uma produção absurdamente majestosa. As gravações ocorreram na casa de Ronny Hansen (sim, eles abandonaram os codinomes e as corpse paints e sangue falso desse período em diante) e o resultado impressiona. Um puro black metal, sem muitos elementos sinfônicos, atmosféricos ou de "sorrow" deixaram esse disco o mais "raiz" da banda. Mas isso não significa falta de variação e canções "cópias" umas das outras. "Unchained" (que ganhou um videoclipe oficial) tem uma velocidade irada e sonoridade bem variativa, "In Solitude" traz um som meio folk no encerramento, ao passo que "All Towers Must Fall" traz o som mais doom que a banda nunca removeu de sua influência. "The Kinding" é a que mais se aproxima do álbum anterior, com uma atmosfera meio sinfônica. "Mørkets grøde" é uma faixa em norueguês como a um bom tempo a banda não cantava. Tilflukt é um belo instrumental remetendo a trechos de "Marche Funebre" de Frédéric Chopin (Piano Sonata No. 2 in B♭ minor, Op. 35), mais um na lista dos instrumentais bem construídos pela banda ao longo dos anos.

A turnê de divulgação começou no Brasil em janeiro de 2013 e, bem, foi bem acidentada. O show de Belém nem ocorreu por alguns problemas de produção - mesmo assim, há relatos de alguns vândalos "from hell" que atacaram igrejas jogando fezes nas portas delas -, e todos os outros que ocorreram tiveram pequenos protestos aqui e ali, mas o mais marcante (negativamente, claro) foi o de Belo Horizonte. A terra de bandas "tr00s" como Sepultura, Sarcófago, Holocausto, Chakal, Mutilator e Sextrash não viu com bons olhos a aparição da Antestor por lá e fizeram o maior de todos os protestos contra as bandas Antestor e a brasileira Krig (que abriu para a banda). Até a polícia teve de ser chamada para conter alguns engraçadinhos que até armados (pasmem!) apareceram por lá. É vergonhoso e estúpido esse ódio tolo, que embora possa até encontrar algumas motivações do passado (como algumas campanhas até de igrejas underground daqui que por um tempo promoveram uma guerra inútil contra o metal secular também e a visão político-ideológica-religiosa que leva muitos a acharem que o metal cristão é só uma arma para atrair incautos pros impérios religiosos de falsos profetas), ainda assim são demonstrações retrógradas que em diversas partes do mundo não fazem mais o menor sentido. Ainda assim, a banda considerou a turnê um sucesso, e esperamos sinceramente que um dia eles voltem pra cá e QUEM SABE a mentalidade imbecil e pseudo-libertária (mas na realidade fascista) dos "from hell" um dia acabe.

Curiosidade: A arte de capa foi feita pelo polonês Zdzisław Beksiński (1929 - 2005), pintor surrealista que também fundia estilos como barroco e gótico, criando uma técnica distópica. Essa pintura de um ser deformado tocando trombeta remete ao título do disco (Presságio ou Premonição em inglês), indicando o mal que se abate sobre a humanidade e que este é o prelúdio de uma condenação eterna aos que não saírem desse ciclo vicioso.

E o futuro? Numa entrevista pra revista virtual italiana White Metal (só não sei bem o ano, acredito que 2013) a banda planejava um EP logo, mas até o momento nada de novo. Resta-nos aguardar por novidades que logo virão a seu termo na vontade e dispensação divina!

Bootlegs:

- Live at BobFest (2004)
________________________________________________


A banda participou de algumas coletâneas ao longo dos anos. Conferir na seção de coletâneas.


Ver também:

Vaakevandring
Grave Declaration
Vardøger
Morgenroede
Arvinger
Schaliach
Extol
Fleshkiller
Frosthardr



Nenhum comentário:

Postar um comentário