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segunda-feira, 24 de junho de 2019

Mortal




Ed Benrock (bateria, ex- Lifesavers Underground)
Troy Yasuda (guitarras), Jyro Xhan (guitarra e voz) e
Jerome Fontamilas (baixo e voz)


Mortal, nascida como Mortal Wish em 1988 e renomeada para Mortal em 1990, foi um projeto musical americano de rock e metal industrial (sendo a precursora do estilo, juntamente com Circle of Dust/Brainchild, Deithphobia e Argyle Park/AP2, que viriam a surgir pouco tempo depois), dance music e a partir do terceiro disco inseriram influências do rock alternativo e hard rock. Comandada pelos filipino-americanos Jyro (ou Gyro) Xhan (Fold Zandura) e Jerome Fontamilas (Fold Zandura e posteriormente Switchfoot), durou entre 1988 e 1996, com um retorno rápido em 2002. O som deles eram uma fusão muito interessante de estilos, o que ocorreria se Nine Inch Nails se juntasse em alguns momentos com Information Society. A princípio um duo project, a partir de 1994 assumiu de fato um formato mais banda, com a entrada de Ed Benrock na bateria e Troy Yasuda nas guitarras. Uma coisa admirável na banda é sua curiosa linguagem nas letras, sempre bem construídas e com uma visão teológica bem avançada, algo até raro no meio do rock cristão ter uma linguagem tão fortemente apegada a teologia.

Nessa review falarei de Mortal, seu passado como Mortal Wish e dois projetos paralelos similares (Jyradelix e Juggernautz). Fold Zandura ficará para um momento posterior.

Mortal Wish - Early Cuts (demos, 1988)

01 - Communion (Early Mix)
02 - Love Shining
03 - Suggestion For
04 - Your Heart (Early Mix)
05 - Traci Found
06 - The Opening
07 - Go by Faith
08 - Paper Plane (Early Mix)

Pegada bem na linha do Information Society ou do Pet Shop Boys, entre outros grupos de dance music e trip-hop dos anos 1980. Curioso não terem usado essas faixas ao longo da carreira, a exceção das early mixes, que retornariam no EP seguinte. As letras dessas faixas não lançadas já mostravam uma qualidade singular em falar de situações pessoais e experiências cristãs, além de conceitos bem geniais a nível teológico, em especial na minha predileta da banda nessa fase, "Communion".

Curiosidades: O final de Go by Faith (única que não achei suas letras no site MortalFold) me deu um susto, grito bizarro kkkkkkkkk. Não confundir esse Mortal Wish com a banda secular de black metal satânica brasileira.


Mortal Wish - Wish Fifteen (EP, 1988)

01 - Communion
02 - Little-Mis-Obvious
03 - Wish 15 (Secret Mix)
04 - Somewhere Summer
05 - Your Heart
06 - Paper Plane (intro)
07 - Paper Plane




EP que segue bem a linha das gravações demos, a pegada industrial vai aparecendo aos poucos, como em "Little-Mis-Obvious", mas a pegada dance ainda é mais forte aqui. Letras geniais e pegadas únicas. Aqui Jyro e Jerome contavam com a ajuda de Ray Tongpo e Wilson Peralta. Chega a ser impressionante como algo dessa dimensão tinha sido forjado naquela década de 1980, quando a maioria das bandas cristãs eram mais focadas no hard/glam/heavy clássico e nos primórdios do power e thrash metal, além de algumas de punk e new wave/gothic, uma banda se destacar das demais fazendo um som assim e com letras bem sacadas, como a genial "Communion":

How can you decide to change your life and not change the world?
When you seem to have the gift to see beyond the world?
For a man can't paint a picture without changing the scenery
And all the colors of faith can paint what the future sees

Come on, let us pray, get down on our knees and talk with the Lord
Come on let us take time for communion

How can we be free to watch the days go by
Without trying, without hoping to reach a stranger's heart?
When religion turns to fashon and belief becomes a trend
And legalistic ideals become the means to an end

Come on, let us pray, get down on our knees and talk with the Lord
Come on let us take time for communion

Let's take our time, take our time, take our time communion

Though a fool without instruction may trample down the walls
You can strengthen the foundations with prayer
Or you can watch them fall

Come on, let us pray, get down on our knees and talk with the Lord
Come on let us take time for communion  (2x)

Communion, let me hear you pray

Amo os arranjos de Paper Plane. Aquela sensação de estar em num jardim com pássaros e um sino deixam tudo bem calmo e suave.


Jyradelix (Mortal vs. Psycho-Lizards) - Invincible (1992)

01 - Invincible
02 - Out for Love
03 - Four 29-92
04 - Feeling is Believing
05 - Friday (Bio Mix)
06 - Lisa Rd.
07 - Mysteria (Babylon Mix)
08 - Repercussions
09 - Psycho-Lizards (Sane Mix)
10 - They are Beautiful Gem Version
11 - Invincible (Lift Mix)
12 - Ol' McRave

Disco colaborativo entre a Mortal (já formada como o duo Jyro/Jerome) e o projeto Psycho-Lizards (do irmão de Jerome, Johann Fontamillas, mais Bliss Friday, Love Villian e Wilson Peralta, esse ex-Mortal Wish). Ainda mais voltado pra uma pegada trance/trip-hop, conta em sua maioria com letras bem curtas, mais enfatizando a sonoridade mesmo. Uma faixa em especial acabou ganhando maior repercursão: "Invincible (Lift Mix)", que depois foi rearranjada e virou simplesmente "Lift" pra participação da Mortal no Intense Live Series em 1993. Recomendadíssima para fãs de uns momentos "danceteria", em especial pela inclusão de alguns remixes, acredito que provenientes de filmes (técnica que a Mortal e Deithphobia seriam especialistas, bem como algumas bandas de grindcore por aí afora tipo Vomitorial Corpulence e Desolate Death).

Curiosidades: Ol' McRave é uma versão dance da canção infantil "Old McDonald" (Seu Lobato ou Seu MacDonald aqui no Brasil). Sério haeuhaeuhe


Lusis (1992)

01 - Enfleshed (The Word is Alive)
02 - Mytho-X
03 - If Ever Maria
04 - Fisherman
05 - Painkiller
06 - Tuesday Assassin
07 - Rescinding
08 - Cryptic
09 - Miracle Man
10 - Santa Cruz
11 - S.F.N. (instrumental)
12 - Sinister
13 - Enfleshed (Alive is the Word) (Remix)

Disco absurdamente incrível e pouco rememorado atualmente, Lusis levou Mortal a ganhar da CCM Magazine o prêmio de banda de rock revelação de 1992. Produzido por Terry Scott Taylor (da Daniel Amos) e Allan Aguirre (da Scaterd Few, banda de hardcore/reggaee que também é genial pelas letras bem sacadas), segue a fusão de industrial com dance, como o hit "Mytho-X" e suas falas sobre Jesus baseadas no pensamento dos que estavam a seu redor ("Rebel, Pariah, Hero, Warrior, Legend, Demigod, Savior, Messiah!, What is Real, God, man, Mytho-X!"). Mytho-X tocou em muitas rádios de dance de Los Angeles na época, virando um dos maiores sucessos da banda até hoje, com os samples bem sacados de Errol Flynn. "Fisherman" foi composta em homenagem ao pai de Jyro, C.D.C. Da Villa, que fora pescador. Letras fantásticas como sempre, fora do normal, como a declaração de fé contida em Cryptic ("Peace, Hope, Love, Jesus Christ!") e em Painkiller (com sua pegada bem a lá NIN), mas a mais impressionante sem dúvidas é "Enfleshed", com sua visão da encarnação de Cristo e sua vida em meio ao caos desse mundo, a certeza de que "The Word is Alive and Alive is the Word!" Em nível de peso, "Santa Cruz" e "Tuesday Assassin" são as mais metálica, bem na linha do Ministry.


Fathom (1993)



01 - Alive and Awake
02 - NePlusUltra
03 - Rift
04 - Jil Sent Me
05 - Ex-Nihilo
06 - Above and Beyond
07 - [Silence]
08 - Rainlight
09 - Bright Wings
10 - XIX
11 - Promulgate
12 - Electrify
13 - Godspeed

Hey folks, rise and shine! O segundo álbum da Mortal veio mais galgado no industrial metal, sendo o disco mais pesado da banda nesse quesito. Apesar disso, nesse disco eles flertam com algumas outras sonoridades, como o hip-hop em "Neplusultra" (com os vocais principais assumidos por Mark Salomon das bandas The Crucified, Outer Circle e Stavesacre). Aliás, além do Mark, outro futuro membro da Stavesacre e do projeto industrial CHATTERbOX aparece aqui, Jeff Bellew, ajudando na bateria. Os dois também dariam uma força em Promulgate e Jeff ajudaria na batera de Alive and Awake (faixa que a banda adotaria como de abertura em vários concertos ao vivo deles) e Mark ajudaria nos vocais da longuíssima Godspeed (11:36, reduzidos na versão coletânea anos mais tarde). A faixa Bright Wings foi adaptada de um poema chamado "God's Grandeur" de George Manley Hopkins. "Rift" ficou bastante famosa graças ao videoclipe - único na carreira do Mortal até onde eu saiba, virando a faixa mais pedida em shows da banda graças a essa exposição (falarei acerca do clipe a seguir). Jil Sent Me é a mais curiosa , com um violoncelo e uma sonoridade bem mais pop do que o comum até então pra banda. Genialíssima! A pegada pop reaparece em Bright Wings, já Electrify mostra um lado mais doom/gótico da banda.


Rift (LaserDisc, 1993?)

01 - Rift (Videoclipe)
02 - Making off do videoclipe de Rift




Um dos melhores - quiçá o MELHOR - videoclipe cristão da história, mostrando uma situação cruel e real - e ainda muito atual - que é o abandono dos filhos dentro da própria casa e o aumento de casos de suicídio infantil, mostrando crianças em situações de abuso as mais diversas, como espancamento, desprezo paternal/maternal, abusos sexuais, etc. As cenas do clipe são tão fortes que chegaram a receber um aviso de parental advisory (não na capa do LaserDisc em si, mas um aviso no início do videoclipe). O making off é muito bom também pra entendermos não só como o clipe foi feito, mas perceber o cuidado pra que apenas fosse uma representação da violência, não houve nenhuma criança realmente ferida durante a produção. Esse é o tipo de videoclipe que faz falta no meio cristão, tal qual "Will You" de P.O.D. (outro videoclipe irado). Recomendo bastante.

Esse videoclipe sempre me remete à "Mommy Dearest" da também cristã banda de industrial gothic metal Rackets & Drapes. A temática de violência paterno-maternal aqui também se faz presente nessa introdução perturbadora ao primeiro EP da R&D.


Intense Live Series Vol. 5 (1993)

01 - Lift (Invincible (Lift mix) from Jyradelix reprogramed)
02 - Tuesday Assassin
03 - One Tree Hill (U2 cover)
04 - Rift
05 - Thy Word (Amy Grant cover)
06 - Cryptic





Gravado em 10/04/1993 ao vivo nos estúdios da Intense Records, esse foi o último disco do projeto "Intense Live Series". Bem mais simples que os de outras bandas, com nenhuma faixa de "in studio" ao contrário dos das outras antecessoras, esse veio com três regravações da banda, duas do primeiro disco (Cryptic e Tuesday Assassin) e a clássica "Rift" do disco anterior, Fathom. Lift é uma reprogramação de "Invincible (Lift Mix)" do projeto Jyradelix (Mortal vs. Psycho-Lizards), mais crua e limpa. Também se destacam obviamente os covers irados de "One Tree Hill" do U2 e a clássica "Thy Word" de Amy Grant, seguindo com exatidão o estilo da banda.


Wake (1994)

01 - Paradigm One
02 - June First
03 - Mother's Day
04 - Vial (instrumental)
05 - Filter
06 - Speed of Sound
07 - Oceanful
08 - Serpent-Teen
09 - Moons & Suns
10 - Fall
11 - Sold
12 - God of 3 Strings
13 - Nowhere Man
14 - To My Darling Whippoorwill

Já como banda de fato (Jyro/Jerome/Troy/Ed), a banda incorporou elementos mais próximos do rock alternativo (uma previsão do que seria seu trabalho no Fold Zandura), grunge e de hard rock, afora o pop que já vinha rolando desde o disco anterior. Ok, a faixa inicial, "Paradigm One" (com sua letra originalíssima), já dá o clima mais hard/alternativo do disco. Uma coisa que eu sempre me intriguei é com a capa, que o sino dá pra entender que é referência a acordar, mas o que aquela criatura meio do hinduísmo tá fazendo lá em cima? kkkkk Polêmicas à parte (me lembro logo da capa de "The Fundamental Elements of Southtown" do P.O.D.), esse disco marca essa mudança sonora da banda. Uma mudança que inclusive é meio difícil de eu digerir, pois afora a faixa de abertura eu não fiquei muito a fim das faixas seguintes (kkkkkk). As faixas seguintes tem uma pegada bem na mesma linha. "June First" é uma faixa romântica, já "Mother's Day" o título já diz tudo, uma homenagem às mães. Filter é uma faixa dedicada à Ruanda, tal qual "Ruanda" de Afterdeath, sobre a situação precária do povo de lá em meio à guerra civil. Algumas belas passagens instrumentais como "Vial" dão ao disco esse ar experimental. "My Darling Whippoorwill é outra homenagem, dedicada aos amigos da banda. A balada "Speed of Sound" (o nome chega contradizer né kkkk) é bem bela, mas fora do que poderíamos imaginar da banda. Enfim, é um disco interessante, mas não chega a ser um dos meus prediletos.


Pura (também chamado "Mortal Presents > Pura", 1995)

01 - Judah
02 - Grip
03 - Sand Starr
04 - Solamente
05 - Nightfall and Splendor
06 - Pura
07 - Liquid Gift
08 - Gaza
09 - Bells
10 - Nightfall

Repleto de canções instrumentais meditativas, como Judah, Sand Starr (homenagem à Michaela Starr Smith), Pura (dedicada à esposa de Jyro, Carla Joy Phillips) e Solamente (homenagem ao poeta chileno Pablo Neruda e seu poema "Esta Noche Puedo Escribir", poema favorito de Jyro e que seria referenciado também na faixa "Serena" do Fold Zandura), além de alguns momentos industriais (como "Grip", uma das faixas mais agitadas da banda). Nightfall & Splendor tem os vocais fabulosos de Holly Steinhilber, que dá uma variação no som clássico da banda (ela reaparece na reprise, "Nightfall").

Como a própria banda especifica no disco, não é um disco como os dois primeiros, mas meio que uma "soundtrack da vida", um disco feito para diversos momentos diferentes do nosso viver. Basicamente seria o último disco do projeto, já que eles estavam partindo pro Fold Zandura (devido a problemas legais com a gravadora), e de fato foi o último deles lançado pela Intense Records. Mas como você já imagina, eles ainda queimariam um pouco mais de lenha...


Mortal (1996)

01 - Mission
02 - Kingflux
03 - Overmind
04 - Anything
05 - Scalawag
06 - Mighty Force
07 - Fray Lagoon
09 - Rail, Road
10 - Run (Atmostrange)
11 - Streamrunner


Totalmente voltado pro rock alternativo (embora sem perder alguns elementos do industrial, como é possível ver por exemplo em "Overmind" e "Mighty Force"), o autointitulado álbum de 1996 segue a ideia musical similar ao que Jyro e Jerome faziam no Fold Zandura. Liricamente continuam inacreditáveis, como na linguagem de Kingflux sobre a perfeição contínua, porém movimentação constante da criação divina, ou a sci-fi "Fray Lagoon", sobre um assassino que não encontra paz na sua "profissão". Essa ideia de sci-fi seria aproveitada no último álbum da banda anos mais tarde. O experimentalismo nesse disco é marcante, como é possível notar na trance "Scalawag". Não fez tanto sucesso (principalmente por ter sido distribuído por uma gravadora menor, 5 Minute Walk), mas é um bom álbum sem dúvidas.

Godspeed (erroneamente subtitulado "(1991-1994)", 1998)

01 - Paradigm One (Wake)
02 - Alive & Awake (Fathom)
03 - Grip (Pura)
04 - Mytho-X (Lusis)
05 - Rift (Fathom)
06 - Bleeder (coletânea Brow Beat - Unplugged Alternative)
07 - Cryptic (Lusis)
08 - Lift (Intense Live Series V)
09 - Mother's Day (Wake)
10 - Solamente (Pura)
11 - Fray Lagoon (Mortal)
12 - Jil Sent Me (Fathom)
13 - Kingflux (Mortal)
14 - Enfleshed (Lusis)
15 - Godspeed (radio version) (Fathom)


Coletânea da KMG muito bem feita, com a participação direta da banda na escolha das faixas e também nos comentários de cada uma (apesar de não ter as letras delas aqui, cada comentário mostra a história das canções). Foi com essa coletânea que comecei minha vida de fã dessa banda. Apesar do subtítulo 1991-1994, aqui aparecem músicas dos discos Lusis (1992) ao Mortal (1996), além de uma faixa que saiu na coletânea "Browbeat - Unplugged Alternative" de 1993 pela Alarma Records, uma faixa que a própria banda achou curioso como iriam fazer um som acústico sendo eles uma banda tão "plugada". O resultado é surpreendente (no sentido positivo mesmo!). Godspeed aqui ganha uma versão mais curta e amigável para rádios. De resto, faixas muito boas e bem escolhidas, sem dúvidas.

CURIOSIDADE MÓRBIDA: A KMG conseguiu entretanto cometer um erro imperdoável: Lembra da música Bleeder? Pois bem, não é ela que saiu nessa coletânea, e sim "Crack", faixa da banda L.S.U.. O Porquê desse equívoco? Nem me pergunte...


Juggernautz - Juggernautz (2002)

01 - Reach
02 - UR
03 - Everyday
04 - Fury
05 - Mandarin Sky
06 - Pacificoaster
07 - Everlasting
08 - Don't Be Afraid
09 - Believing
10 - You Are the Light


Depois de alguns anos sumido, Jyro fez um projeto solo chamado Juggernautz. Influências de rock industrial e dance somadas a um pouco de rock alternativo dão a tônica desse disco, bem diferentão. Mandarin Sky teve a participação de Carla Joy (esposa de Jyro) nos vocais, de resto é um projeto experimental bem próximo do que o Mortal fazia nos primeiros dois álbuns. Acabou servindo para reunir Jyro e Jerome (este já à época fazendo participações no Switchfoot, onde depois viraria membro oficial) num último disco da banda Mortal.


Nu-En-Jin (2002)

01 - Tenn0
02 - Mr Ar0chet
03 - Dymenshan (Kr-Krik-P0p!)
04 - Muj0 (Uncertainty Mx)
05 - Vilan C0rp (Spy Mx)
06 - FMZ4
07 - Fl0ranclaude
08 - Teraferma
09 - Cl0udbust
10 - Myth0 Ex (Green Edit)
11 - The W0rd is Alive (Jer0mix)

Sombrio e bem mais eletrônico que os discos anteriores da banda, Nu-En-Jin segue com letras fantásticas, um clima meio sci-fi (a faixa "Mr Ar0chet" mesmo segue essa ideia), e assim segue pelas 9 faixas inéditas do disco. Menos conhecido que os outros discos (infelizmente), é uma ótima pedida. As reprogramações de Mytho-Ex e Enfleshed aqui também valem muito o disco.

Desde 2002 Jyro seguiu como diretor, DJ e guru de um coletivo musical de estilos variados por mês, além de participar da banda LCNA (ex-Lucena) usando as iniciais JFM (provavelmente advindas do nome real dele), além de trabalhar pra Metro One Music. Já Jerome segue a anos no Swtichfoot, onde toca teclado, guitarra, alguns outros instrumentos e faz back vocais. Na Switchfoot ele já gravou cerca de sete álbuns.

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Ver também

Fold Zandura
Switchfoot
Lifesavers Underground
CHATTERbOX
Stavesacre
The Crucified


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