terça-feira, 14 de setembro de 2021

King's X


 
Provavelmente uma das mais criativas e únicas bandas de hard rock da história, King's X surgiu em 1979, num show do Petra e do Phil Keaggy (isso mesmo!), uma power trio formada por Doug "Dug" Pinnick (baixo e vocais principais), Ty Tabor (guitarras e vocais) e Jerry Gaskill (bateria e vocais) em Springfield, Missouri. A banda originalmente chamava-se Sneak Preview e com esse nome chegaram a lançar um único álbum em 1984. Já no final dos anos 1980 a banda, já com o nome King's X, mostrou-se uma das mais promissoras da história, arrebatando não só cristãos como também fãs de rock não cristãos, tendo aberto shows para grandes bandas como AC/DC, Cheap Trick, Scorpions, Pearl Jam, Iron Maiden, Mötley Crue, entre outras, além de ter participado da edição de 1994 do festival Woodstock. Sua incrível combinação sonora, com influências de rock e metal progressivo, groove rock, funk, soul, gospel, rock britânico/beatlesque nos vocais, dentre outros estilos, tornando eles curiosamente essenciais não só no desenvolvimento do metal progressivo e do groove metal/alternative como também de um estilo bem similar ao que a banda já praticava, bem como seus parceiros do Texas, Atomic Opera, The Awful Truth/Galactic Cowboys e Tellus faziam, um proto-grunge. Não a toa, foram citados como influência de diversos artistas e diversos gêneros, como Pearl Jam, Soundgarden, Alice in Chains, The Smashing Pumpinks, Pantera, Devin Townsend, Dream Theater, Soil, dentre outros. Até Juninho Afram, do Oficina G3, já confessou curtir os trampos da banda.

Os músicos da banda são conhecidos pela participação em diversos grupos e projetos solo, como Poundhound, Supershine, Platypus, The Jelly Jam e até mesmo produzindo discos de outros artistas, como o album "Lament" da banda Rez, produzido pelo Ty Tabor. A despeito da fé cristã dos músicos, inclusive transparecida nos quatro primeiros discos da banda principalmente em suas letras, a banda jamais se identificou ou quis ser chamada de "White Metal" ou "Rock Cristão" nem nada do gênero, uma decisão aliás que se revelou um tanto quanto acertada quando da polêmica revelação da homoafetividade do Dug Pinnick em 1998, o que não impediu que muitos cristãos passassem burramente a abominar a banda e destruir tudo que eles tinham deles. Definitivamente um passo de religiosidade estúpida e falta de amor cristão que grande parte da mídia e sociedade "cristã" possui, levando-os a atacarem sem dó artistas e pessoas comuns que fazem esse tipo de revelação, como também ocorreria com Jennifer Knapp, Ray Boltz, Tonéx, entre outros. Orar e cuidar das pessoas independente do que sejam importaria mais do que um ato de "piedade" e "santidade" fingida e desproporcional. Quem sabe um dia a gente (Igreja como um todo) aprenda...

Nota do redator: dUg me inspira bastante quando lembro que ele tinha 34 anos quando saiu o primeiro disco, ainda como Sneak Preview, e 38 anos quando a banda explodiu em "Out of the Silent Planet". Hoje com 71 anos, continua na ativa, provando que NUNCA é tarde, nem para viver seu sonho musical, nem para seguir nele, mesmo com todas dificuldades possíveis.

LEIA OUVINDO A  BANDA AQUI!

Sneak Preview (ainda como Sneak Preview), 1983/4

01 - Media Man
02 - You're the Only One
03 - Hang On
04 - Together
05 - The Door
06 - Linda
07 - Inside Outside
08 - Full Scale
09 - Where's Everybody Going?


Depois de umas participações como banda de apoio em uma demo da banda Servant gravado entre 1979-1980, o Sneak Preview finalmente mandou seu primeiro disco, totalmente independente, em 1984. Sonoramente é um disco bem mais numa linha britânica do final dos anos 1979, tendo elementos de post-punk na linha do U2 dos primeiros discos, reggae (Hang On), hard rock, dentre outros. É uma, como diria o próprio nome da banda, "amostra grátis" (ou quase) do que a banda faria aposteriori, quando conseguiram contrato com a clássica gravadora Megaforce Records.

KILLER TRACKS: Media Man, Together, The Door, Inside Outside.


Out of the Silent Planet (1988)

01 - In the New Age
02 - Goldilox
03 - Power of Love
04 - Wonder
05 - Sometimes
06 - King
07 - What is This?
08 - Far, Far Away
09 - Shot of Love
10 - Visions


Um dos melhores discos de lançamento de uma banda de metal da história, Out of the Silent Planet (nome tirado do título de um dos três livros da Trilogia Cósmica do escritor cristão C.S. Lewis - que também inspiraria uma música da banda do disco seguinte e também o nome da banda de metalcore Silent Planet) possui músicas fora de série completamente, usando bastante o chamado "beatle-esque". A banda a essa altura já tinha se estabelecido em Houston, Texas, tornando-se os pais do "prog metal texano", de onde também viriam bandas como Tellus, Galactic Cowboys, Atomic Opera, Poundhound e outras. Um disco que musicalmente serviu de inspiração para muitos, e liricamente possui momentos fantásticos, com uma descrição de fé forte, mas sem proselitismos, tendo o carro chefe principal dessa lírica em "King" ("He's coming!").

Para mim é um disco 100% indispensável e é peça obrigatória de ouvir-se para todos nós.

KILLER TRACKS: O disco todo, mas principalmente In the New Age, Power of Love, Goldilox e King.


Gretchen Goes to Nebraska (1989)

01 - Out of the Silent Planet
02 - Over My Head
03 - Summerland
04 - Everybody Knows a Little Bit of Something
05 - The Difference (In the Garden of St. Anne's-on-the-Hill)
06 - It's Never Been the Same
07 - Mission
08 - Fall on Me
09 - Pleiades
10 - Don't Believe It (It's Easier Said than Done)
11 - Send a Message
12 - The Burning Down

Abrindo com uma música com uma pegada ambiente meio hindu (remetendo aos sons dos Beatles fase "Sgt. Peppers"), GGTN é um senhor disco, dando continuidade com muita propriedade e talento ao disco antecessor, com muito art rock, groove (principalmente na principal faixa de trabalho, o sucesso magistral da banda, "Over My Head", inspirada sem dúvidas na música "Up Above My Head" da avó do rock Sister Rosetta Tharpe, até uns versos são parecidos), letras com muito personalismo, intimistas, ao mesmo tempo vibrantes, e musicalmente esses dois discos (o GGTN e o OOTSP) foram os maiores precursores da onda grunge e alternative rock/metal dos anos 1990.

Esse disco tem uma mistura sonora difícil de explicar. Você começa com uma faixa mais ambiente inspirada no livro "Além do Planeta Silencioso" do C.S. Lewis, vai para a agitada Over my Head, passa por um momento mais balada em Summerland, depois vai para o progressivismo de "Everybody Knows...", que encontra ecos facilmente em "Take the Time" do Dream Theater, lançada anos mais tarde. Enfim, só dá para entender o pipoco sonoro desse disco quem se deleitar em o ouvir.

KILLER TRACKS: Todas, mas as quatro primeiras e "Mission" e "It's Never Been the Same" já valeriam o disco todo.

CURIOSIDADE: No final da última faixa há uma brincadeirinha em que os músicos, com a voz modificada para ficar fininha comentam sobre o disco, inclusive o nome dele haha


Faith Hope Love (1990)

01 - We Are Finding Who We Are
02 - It's Love
03 - I'll Never Get Tired of You
04 - Fine Art of Friendship
05 - Mr. Wilson
06 - Moanjam
07 - Six Broken Soldiers
08 - I Can't Help It
09 - Talk to You
10 - Everywhere I Go
11 - We Were Born to be Loved
12 - Faith Hope Love
13 - Legal Kill

Art rock em sua essência, um dos melhores discos de todos os tempos, sendo difícil separar uma música apenas para comentar. Com a participação especial dos caras do Galactic Cowboys nos back vocais, além de trompas, órgão de tubos, violoncello, sim, é um enorme espetáculo sonoro digno de ser apreciado até o fim de nossos dias. Os riffs de Ty Tabor aqui estão mais afiados do que nunca, podendo ser experimentado bem isso na veloz "Moanjam". Six Broken Soldiers tem o Jerry pela primeira vez se arriscando nos vocais principais de uma faixa. No geral, é um álbum de deve ser admirado e ouvido diversas vezes para entender bem o fenômeno que a banda trouxe para o mundo da música, principalmente nas letras bem sacadas e desafiadoras e numa criação harmônica advinda provavelmente de algum outro mundo que não conhecemos ainda.

O disco foi o maior sucesso comercial da banda, alcançando vendas de disco de ouro, e colocado na 52ª posição dos 100 maiores discos de Música Cristã Contemporânea pela revista CCM americana em 2001. Nem precisa de muita explicação, esse enorme disco é um achado fantástico.

KILLER TRACKS: Todo o disco, mas principalmente It's Love, We are finding..., Six Broken Soldiers, Moanjam, Faith Hope Love, Legal Kill e Mr. Wilson.


King's X (1992)

01 - The World Around Me
02 - Prisioner
03 - Big Picture
04 - Lost in Germany
05 - Chariot Song
06 - Ooh Song
07 - Not Just for the Dead
08 - What I Know about Love
09 - Black Flag
10 - Dream in my Life
11 - Silent Wind

Mesma fórmula dos três antecessores, o auto intitulado continua a trazer inovações que são típicas da banda, como "Big Picture" e seu vocal bem suave em várias partes dessa canção. A despeito da sonoridade permanecer firme no progressivo e no art rock, aqui e ali já é possível ver a banda tentando fazer algumas canções mais "comerciais" como "Lost in Germany" e a fantástica "Black Flag", tudo isso sem perder sua essência em nenhum momento.

E mantendo a tradição de belas capas, essa é provavelmente a mais fantástica da banda, mesmo sem dar nenhuma indicação de ser um disco deles na capa frontal, é uma cena simplista e bela demais. Foi o último dos quatro discos produzidos por Sam Taylor, e daí pra frente a banda seguiria um caminho próprio.

KILLER TRACKS: Chariot Song, The World Around Me, Lost in Germany, Black Flag

CURIOSIDADE: A última faixa também possui uma finalização "engraçadinha" kkkk

Dogman Demos (2005)
Demos do disco de 1994, 12 das 14 faixas presentes aqui



Sim, são quatro versões da capa!
Dogman (1994) 

01 - Dogman
02 - Shoes
03 - Pretend
04 - Flies and the Blues Skies
05 - Black the Sky
06 - Fool You
07 - Don't Care
08 - Sunshine Rain
09 - Complain
10 - Human Behavior
11 - Cigarretes
12 - Go to Hell
13 - Pillow
14 - Manic Depression

Produzido por Brendan O'Brien (que também fora produtor do Pearl Jam e do The Black Crowes), esse disco traz o King's X numa pegada mais pesada do que quaisquer outros discos deles. Essa tendência já é vista de cara na faixa de abertura, a autointulada Dogman. Ao mesmo tempo que mais pesado, é um disco que também não brinca quando o assunto é experimentalismo, como dá pra ver na belíssima Cigarretes ou na quase grindcore/crossover thrash (sem guturais) "Go to Hell", ou na porção a capela extremamente bem executada de "Shoes". 

Liricamente esse disco representou também um salto, pois é o primeiro em que a temática cristã desafiadora é substituída por letras um tanto mais críticas inclusive quanto à fé cristã, não questionando de pronto a fé em Deus, mas sim a prática de muitos ditos cristãos. É o tipo de canção que infelizmente o mercado "gospel" e a igreja parecem meninos demais para entender, o que, como sabemos, costuma só trazer problemas e rupturas nada saudáveis, que inclusive seria o caso da King's X... Temos mesmo um longo caminho por andar como Igreja para sabermos responder ou ao menos compreender os questionamentos invés de os reprimir ou tachar de "ateísmo", rebeldia e similares.

KILLER TRACKS: Dogman, Black the Sky, Flies and Blue Skies (levadinha bem blues), Cigarretes, Go to Hell, Shoes.

Nesse ano também apareceu uma bootleg chamada "Live and Live Some More: Dallas' 94", que ouvi anos atrás e é uma boa pedida. Também é fácil achar na internet a participação da banda no Woodstock '94, onde mais do que nunca eles ficaram ainda mais conhecidos do público do rock e metal.


Bulding Blox (promo, 1994)
Raríssima coletânea, contém uma rara versão acústica de Shot of Love


Ear Candy (1996)

01 - The Train
02 - (Thinking and Wondering) What I'm Gonna Do
03 - Sometime
04 - A Box
05 - Looking for Love
06 - Mississippi Moon
07 - 67
08 - Lies in the Sand (The Ballad of...)
09 - Run
10 - Fathers
11 - American Cheese (Jerry's Pianto)
12 - Picture
13 - Life Going By

Faixa-Bônus: Freedom (originalmente aparecendo no single de "A Box")

Seguindo uma linha mais comercial (bem mais), Ear Candy não conseguiu (infelizmente) o intento de tornar a banda um grande sucesso na cena, mesmo com sua sonoridade que traçava desde os elementos clássicos da banda, além de blues, funk-o-metal, e até músicas reeditadas, como "Picture", que fora antes a música "The Door" da fase Snake Preview, ou Mississippi Moon, releitura de uma faixa nunca gravada pela banda chamada "If I Could Fly", que eles cantavam muito em tempos anteriores. 

É um bom disco, e mesmo mais "comercial", mantém os padrões da banda, tal qual o Falling Into Infinity do Dream Theater tentou fazer no ano seguinte sem sucesso (curiosidade: Doug faz vocais adicionais na faixa "Lines in the Sand" desse disco do Dream Theater). Talvez esse é o maior problema das bandas mais bem elaboradas, podem até serem influência para atos de maior sucesso, mas raramente o alcançam por si próprios de maneira digna. É um disco que merece mais ouvidas.

KILLER TRACKS: A Box, The Train, Mississippi Moon, Lies in the Sand, Run, Picture


Best of King's X (1997)
Ótima compilação, com três faixas bônus (Sally, April Showers,
Lover) e mais a faixa "Over My Head" ao vivo (provavelmente no Woodstock '94)

"Porque o King's X nunca se tornou um grupo de hard rock de enorme sucesso e conhecido permanecerá para sempre um mistério, especialmente depois de ouvir as composições totalmente originais e memoráveis que compõem sua compilação Best of King's X de 1997".

(A partir do próximo disco segue a discografia da banda, ainda que considerada "não-cristã" e não mais vendida em lojas de departamento gospel, uma censura cretina motivada pela revelação da sexualidade do dUg Pinnick, como o conservadorismo cristão costuma fazer até hoje, a "saída mais fácil" que é expulsar e segregar).


Tape Head (1998)

01 - Groove Machine
02 - Fade
03 - Over and Over
04 - Ono
05 - Cupid
06 - Ocean
07 - Little Bit of Soul
08 - Hate You
09 - Higher than God
10 - Happy
11 - Mr. Evil
12 - World
13 - Walter Bela Farkas (Live in New York)

Faixa Bônus japonesa: Two

Um disco bem corajoso e pesado liricamente, "Tape Head" traz a tona uma banda mais madura, ao mesmo tempo que uma situação curiosa ocorria no pessoal dos próprios músicos, em especial o dUg Pinnick. Isso tudo pode ter impactado em letras bem mais abertas. Somado a polêmica pessoal que levou o selo Diamante (distribuidor da Metal Blade para o mercado gospel) a se recusar a distribuir o disco nas lojas, isso pode ter até dado um problema sério no resultado final do disco, mas não impediu dele possuir uma musicalidade forte e trazendo o que fazia o King's X uma banda fabulosa, seja com um som novo como "Groove Machine" (com o riff inspirado em "Slacker" da banda texana Monster Dogs), ou com releituras como "World", originalmente um som da era Sneak Preview. "Happy", originalmente chamada de "Quality Control", bem como outras canções desse disco, foram todas criadas durante as gravações do álbum, o que dá um frescor de som novo e que vale a pena explorar.

A despeito da qualidade inegável, porém não tão grande desse disco, nesse período os membros da banda estavam em projetos paralelos, o que pode explicar em parte a qualidade ambígua desse disco. Ty Tabor trabalhava em seu disco solo "Moonflower Lane" e no primeiro disco da Platypus (banda que ele formou com John Myung e Derek Sherinian - do Dream Theater - e com Rod Morgenstein, que depois viraria o The Jelly Jam), já dUg trabalhava com o Poundhound (seu trampo solo) e com o Supershine, superbanda de doom metal que ele formou junto com Bruce Franklin e Jeff Olson (ambos da Trouble).

KILLER TRACKS: Fade, Groove Machine, Happy, Ocean, Cupid, Over and Over, Higher than God


Please Come Home... Mr. Bulbous (2000)


01 - Fish Bowl Man
02 - Julia
03 - She's Gonna Away
04 - Marsh Mellow Field
05 - When You're Scared
06 - Charlie Sheen
07 - Smudge
08 - Bitter Sweet
09 - Move Me
10 - Move Me (Part Two)

Bem mais "sombrio" que outros discos da banda (um paradoxo quando vemos a capa com um cabeça de lâmpada haha), é um disco feito mais para quem deseja experimentar uma atmosfera mais "calma", porém pesada. Não é dos meus prediletos da banda, mas vale a ouvida pelo clima mesmo, meio "doom" de algumas faixas, meio beatleliana em outra, e pela brincadeirinha que a banda fez ao colocar algumas frases em holandês e em japonês no final de algumas das músicas. Confira e divirta-se se você curte esses easter eggs.

KILLER TRACKS: Nenhum em especial, mas faixas como Julia e She's Gonna Away valem a ouvida.


Manic Moonlight (2001)


01 - Believe
02 - Manic Moonlight
03 - Yeah
04 - False Alarm
05 - Static
06 - Skeptical Wind
07 - The Other Side
08 - Vegetable
09 - Jenna
10 - Water Ceremony

BÔNUS TRACKS JAPONESES: Vegetable e Believe em versão mais longa.

Psicodelia, samples, loops e experimentalismo. Esse é um disco essencial da King's X, trazendo uma faceta muito única e genial. Quando se ouve os samples percussivos de "Static" tem-se aquele ar de música folclórica do Congo, mas não demora para para assumir uma faceta mais pesada. E esse experimentalismo é notório por todo o disco, absurdamente bem trabalhado, mais uma vez buscando nos Beatles fase psicodélica-experimental sua base principal. 

KILLER TRACKS: Skeptical Wind, Believe, Manic Moonlight, Static, Vegetable


(Como todos os outros discos seguem com pouca ou nenhuma referência ao cristianismo, deixo só para os que desejarem ouvir esses, são também muito bons musicalmente e eu recomendo, mas fica ao critério de cada um).

DISCOGRAFIA ADICIONAL:

Black Like Sunday (2003)
Live All Over the Place (ao vivo, 2004)
Ogre Tones (2005)
Live & Live and Some More (ao vivo, 2007)
XV (2008)
Live Love in London (ao vivo, 2010)