Formação clássica, com Guy Ritter, Gary Lenaire, Ted Kirkpatrick, Erik Mendez e Victor Macias |
Tourniquet (ou Tournica pros íntimos daqui do Brasil) é uma banda formada em 1989 na Califórnia, por Ted Kirkpatrick (bateria), Guy Ritter (vocais, tbm da Holy Danger e Echo Hollow) e Gary Lenaire (guitarra e vocais, também advindo da Holy Danger e posteriormente da Echo Hollow). Seu estilo musical principal é o Thrash Metal, sendo uma das mais lendárias bandas do gênero na música cristã, mas sempre juntam influências de outros estilos como o doom metal, o hard rock, o power metal, o metalcore e até a música clássica e uns flertes com o rap. Tiveram algumas mudanças ao longo dos anos de integrantes, sendo a mais sintomática a troca de Guy Ritter por Luke Easter e de Gary Lenaire por Aaron Guerra, mas uma coisa jamais mudou: as letras, sempre trazendo uma linguagem cristã bem elaborada, com elementos de contos de Edgar Allan Poe (!), terminologia médica (o próprio nome Tourniquet é um tipo de técnica de socorro emergencial que paralisa uma hemorragia grave) e letras em defesa da natureza e dos direitos animais (algo bem incomum na verdade dentro da música cristã). Ark of Suffering, o maior hino a respeito desse último assunto, chegou a ser indicado a dois Dove (prêmio de música cristã americana) e a revista Heaven's Metal elegeu por DEZ VEZES SEGUIDAS Ted como o maior compositor do metal cristão.
Curiosidade (bem besta): Se o Vengeance Rising inaugurou guitarra e baixista tocando sem camisa no rock cristão, Ted Kirkpatrick foi o primeiro baterista cristão a tocar sem camisa, inspirando também um contemporâneo seu do Brasil, Flavio Amorim da Fruto Sagrado. Como eu avisei, essa curiosidade era besta, segue o artigo kkkkk
Agradeço Márllon Matos pela Errata.
Leia esse artigo ouvindo os discos NO SPOTIFY!
Versão de 2001 |
01 - The Test for Leprosy
02 - Ready or Not
03 - Ark of Suffering
04 - Tears of Korah
05 - The Threshing Floor
06 - You Get What You Pray For
07 - Swarming Spirits
08 - Whitewashed Tomb
09 - Somnambulism
10 - Harlot Widow And The Virgin Bride
Bônus 2001
11 - Ark Of Suffering [Live 2000]
12 - The Test For Leprosy [Live 2000]
13 - Whitewashed Tomb [Demo 1990]
14 - Tears Of Korah [Demo 1990]
15 - Ark Of Suffering [Demo 1990]
16 - Concert Intro [1999]
Um clássico de trinta anos que parece não envelhecer nunca. Stop the Bleeding conta com uma produção incrível, letras usando passagens do Antigo Concerto como The Test for Leprosy pra mostrar nossa impureza e Tears of Korah a falar da impureza humana, mas também letras do Novo Concerto, como Whitewashed Tomb (instrumental, mas com referência óbvia aos "sepulcros caiados" que Cristo denunciava - os fariseus e saduceus). Mas a óbvia pérola lírica e mais famosa canção desse disco é Ark of Suffering, um grito contra a exploração estúpida de animais em circos, para fazer casacos de pele caríssimos, experimentos científicos desnecessários, dentre outras formas que destruímos a natureza que Deus nos deu para dela cuidarmos e não a devorarmos. O vocal do Guy nesse disco muitas vezes mostra as influências óbvias do King Diamond (Kim Bendix Petersen, o cantor secular dinamarquês famoso pelas tenebrosas - porém musicalmente incríveis - bandas Mercyful Fate e sua banda solo), com agudos insanos, em especial nas faixas Ready or Not e the Threshing Floor. Já o vocal grave de Gary Lenaire se faz presente principalmente em Ark of Suffering e You Get What You Pray For (onde o Guy também mostra um vocal mais grave, um verdadeiro mutante vocal!). "The Harlot Widow..." tem uma pegada meio doom, remetendo à banda Trouble (que Ted nunca negou ser muito fã - chegando até em determinado momento a tocar na banda). Difícil dizer quais arranjos aqui são mais brutais e incríveis. Disco impecável. A segunda guitarra na gravação estava a cargo de Mark Lewis,
A versão de 2001 tem uma melhora significativa na capa, mostrando muito mais sangue escorrendo (HAHAHA muito bom mesmo, sem zoeira!) e a serpente nas duas versões representando o aprisionamento da antiga serpente (o diabo). Além de faixas bônus, como duas canções do disco sendo executadas pela formação de 2000 da banda, uma peça intro instrumental dos shows de 1999, e três demos de 1990.
KILLER TRACKS: O disco todo, pelamor de Deus!
Versão de 2001, já com o nome "Psychosurgery" tudo junto |
01 - Psycho Surgery / Psychosurgery (em 2001)
02 - A Dog's Breakfast
03 - Viento Borrascoso (Devasting Wind)
04 - Vitals Fading
05 - Spineless
06 - Dysfunctional Domicile
07 - Broken Chromosomes
08 - Stereotaxic Atrocities
09 - Officium Defuctorum
Bônus 2001
10 - A Dog's Breakfast (live 2000)
11 - Broken Chromosomes (live 2000)
12 - Stereotaxic Atrocities (demo 1991)
13 - A Dog's Breakfast (demo 1991)
14 - Concert Intro 2000
O início erudito da faixa título é muito sintomática no poder de fogo e experimentalismo que esse disco traz, juntando com a formação épica da banda. Unido a isso letras fortes, como a épica Dog's Breakfast (denunciando as heresias do russelianismo/testemunhas de jeová, mormonismo, cientologia (dianética), nova era e principalmente o "movimento da fé" (heresia que deu origem à confissão positiva e à teologia da prosperidade, que entre outras blasfêmias faladas por Kenneth Hagin, Benny Himn e cia, ensinava a possibilidade do homem tornar-se um "minideus"). Vitals Fading tem o Victor Macias fazendo vocais em espanhol em certas partes da música (conectando-se à instrumental Viento Borrascoso com perfeição), Spineless é a "Bring the Noise" cristã, por assim dizer, com a participação dos rappers cristãos da P.I.D.. Broken Chromosomes está entre minhas prediletas aí, falando do desprezo que muitos pais têm dos filhos com síndrome de Down e outras síndromes cromossômicas similares a esta, Dysfunctional Domicile também tratando de problemas familiares pros jovens fãs da Tourniquet compreenderem, e Stereotaxic Atrocities mais um grito contra a exploração terrível dos animais.
O nome do disco e da faixa título na primeira versão aparece como duas palavras, porém de acordo com o Ted Kirkpatrick no relançamento de 2001, sempre deveria ser unicamente Psychosurgery, uma palavra só.
As faixas bônus seguem a mesma regra do relançamento do disco anterior. Já a capa não sofreu muitas modificações da primeira pra segunda versão.
KILLER TRACKS: Todas novamente!
Versão de 2001 |
01 - Impending Embolism
02 - Pathogenic Ocular Dissonance
03 - Phantom Limb
04 - Rumiating Virulence
05 - Spectrophobic Dementia
06 - Gelatinous Tubercles of Purulent Ossification
07 - Incommensurate
08 - Exoskeletons
09 - Theodicy on Trial
10 - Descent into the Maelstrom
11 - En Hakkore
12 - The Skeezix Dilemma (part I, à época não nomeada assim)
Versão Metal Blade (1994)
13 - The Tempter (cover da Trouble) (live)
2001 Extras
Pathogenic Ocular Dissonance (live)
Bearing Gruesome Cargo / Drum solo (live)
Versão LP duplo (2015)
13 - The Skeezix Dilemma Part II
Esse disco tem uma fusão muito irada de thrash metal com doom metal, bem na linha de bandas de thrash metal inglesas como Seventh Angel e as seculares Onslaught e Xentrix. Phantom Limb é sem dúvidas a que mais deixa claro essa pegada. Entretanto em vários momentos, como na incrível Incommensurate eles mostram o lado mais thrash sem dó. E esse disco também é o campeão de músicas com títulos complicados e referências à medicina mais fortes de todos. Aliás, uma música como "Gelatinous Tubercles of Purulent Ossification" tem o título perfeito pra uma música de goregrind sem dúvidas, mas musicalmente tá mais pra um thrash metal com vocais robóticos em certas partes (muito experimental mesmo!). Gary Lenaire investe mais nos vocais aqui, tendo uma das melhores participações dele num disco da banda sem dúvidas. Tragicamente o último disco da formação clássica da banda, que perderia o Guy Ritter pouco após lançar esse disco.
KILLER TRACKS: Tudo, pode ter certeza!
Video Biopsy (VHS/DVD, 1992) Com apresentações ao vivo de Ark of Suffering e Viento Borrascoso além de interviews e bastidores, e footages de alguns shows da banda |
Intense Live Series Vol. 2 (1993)
01 - Phantom Limb
02 - Ark of Suffering/Stereotaxic Atrocities
03 - in studio
04 - Whitewashed Tomb
05 - The Skeezix Dilemma
06 - The Tempter (Trouble cover)
07 - in studio 2
08 - The Messiah (Bloodgood cover)
Segundo dos cinco discos "ao vivo em estúdio" da Intense Records, também chamados de Intense Records Presents Recorded Live (já falei dos discos da Deliverance e da Mortal, logo logo sairão os do Randy Rose e da Die Happy), contou com a formação clássica sem Guy Ritter. No seu lugar fazendo os vocais mais agudos recrutaram o genial Les Carlsen (Bloodgood), que fez um trampo muito irado aqui. Os covers de Tempter e Messiah ficaram muito bons, homenagens incríveis (a segunda em especial, à época a Bloodgood estava próxima de dar uma parada de vários anos, e podemos dizer que essa gravação, junto com o "To Germany with Love" da Bloodgood ainda desse ano também foram como despedidas da banda pro público - ao menos até 2002). O medley de Ark e Stereotaxic, junto à épica The Skeezix Dilemma, são os pontos mais altos desse disco, que seria o último com Erik Mendez, desfazendo em definitivo a formação clássica (Victor Macias e Gary Lenaire ainda continuariam com a banda até 1996).
Em 30/01/2010 a banda relançou no seu Bandcamp esse disco com o nome "Tourniquet Recorded Live". Antes, em 1998, chegou a ser relançado como um split com o ILS 1 (da Deliverance) e o ILS 4 (da Die Happy).
Versão de 2004 (10 anos) |
01 - Bearing Gruesome Cargo
02 - Pecking Order
03 - Drowning Machine
04 - Pushin' Broom
05 - Vanishing Lessons
06 - My Promise
07 - Acidhead
08 - K517 (Sonata in D Minor 517 de Domenico Scarlatti)
09 - Twilight
10 - Your Take
11 - Sola Christus
Bônus 2004:
Ted, Vic, Gary, Luke e Erik (que sairia antes das gravações do Vanishing Lessons) |
12 - HHS2 (Handel Harpsichord Suite #2)
13 - Acidhead [Live 2000]
14 - Pecking Order [Live Cornerstone 2002]
15 - Vanishing Lessons [Live Cornerstone 2002]
16 - Drowning Machine [Demo 1994]
17 - Twilight [Demo 1994]
Luke Easter foi nessa época pro Tourniquet o que o John Bush foi pra secular Anthrax, uma fase mais groove metal/hard rock. Nesse disco essa pegada hard rock ainda não tá tão construída, a despeito da faixa de abertura seguir bem nessa linha. O vocal de Luke consegue fundir um pouco os graves do Gary Lenaire (que nesse disco com a banda limitou-se à guitarra) e um pouco do agudo do Guy Ritter, sendo portanto uma ótima escolha pra substituir o vocalista clássico (em alguns momentos, como em Sola Christus, ele soa parecendo o Ozzy Osbourne da clássica Black Sabbath - outra banda que Ted é fã e homenagearia anos mais tarde). Arranjos bem elaborados e um baixo insano do Vic Macias (em especial na intro de Drowning Machine) deixam ainda melhor tudo que o disco trouxe de bom. Sendo um disco de transição, por pouco não contou com as guitarras do Erik Mendez junto (mas ele saiu pouco antes da gravação do disco, não sei os motivos entretanto). No fim é um disco que tem seus amantes e detratores, por um tempo eu não era lá muito fã desse, porém o tempo me fez rever como esse disco é genial, não tão bom como os antecessores, mas ainda um grande disco. Minhas partes prediletas são justamente os experimentalismos instrumentais K517 e - na versão de 2004 - a HHS2. Ted aqui já dando os primeiros passos de algo que ele faria muito em sua carreira solo: tributos à música clássica unido à bateria.
Curiosidade pessoal: essa capa me dá medo kkkkkkkkkkkk
KILLER TRACKS: Twilight, Vanishing Lessons, as peças instrumentais, Bearing Gruesome Cargo, Acidhead, Drowning Machine, Sola Christus.
Carry the Wounded (EP, 1995) 01 - Carry the Wounded 02 - When the Love is Right 03 - Oh Well (Fleetwood Mac cover) 04 - My Promise 05 - Heads You Win, Tails You Lose |
Controvérsias de mudança sonora a parte, Carry the Wounded é um ótimo EP. Muitos fãs da época tiveram dificuldades de assimilar essa pegada bem mais melódica que tudo que a banda havia feito antes (incluíndo aí a balada romântica - isso mesmo! - When the Love is Right). A faixa título ganharia dois anos mais tarde um cover fantástico da banda brasileira Rosa de Saron chamada "Carregue os Feridos". Esse é o disco de estreia de Aaron Guerra nas guitarras, ainda dividindo elas com o clássico Gary Lenaire. Jim Cox (que anos mais tarde tocaria com Ozzy Osbourne) tocaria teclado na faixa 2, Paul McIntire tocaria violino e Rick Rekedal violoncello na faixa 4. Infelizmente marcou também o fim da participação de Gary e Vic Macias da banda, restando somente o líder Ted da formação clássica na banda.
Pushin' Broom (VHS clip, 1995) A despeito do nome ser da faixa Pushin' Broom, o videoclipe aqui é de Bearing Gruesome Cargo Mas possui também alguns footages e interviews |
Live in Concert 1996 (bootleg, 1996) Sei pouquíssimo desse lançamento não oficial |
Versão de 2009 |
01 - White Knucklin' The Rosary
02 - Going, Going... Gone
03 - Proprioception: The Line Knives Syndrome
04 - Crawl to China
05 - If I Was There
06 - Tire Kicking
07 - If Pigs Could Fly
08 - Stumblefoot
09 - Enveloped In Python
10 - The Tell-Tale Heart
11 - Bats
12 - Crank the Knife
13 - Claustrospelunker
14 - Imaginary Friend
15 - America
Bônus 2009: If I Was There (instrumental)
Hora da polêmica: Esse disco não é ruim coisa nenhuma.
Pronto, acabou a polêmica kkkkk
Não é obviamente um ótimo disco, e Bill Metoyer, lenda da produção musical no metal, passa longe de seus melhores momentos como produtor aqui, mas dizer que esse disco é ruim, aí já acho forçado. Algumas faixas trazem um hard rock consistente, como "Proprioception", outras um heavy como "White Knucklin'", outras meio rapcore, como a faixa título, afora a fantástica If I Was There, pra mim a melhor do disco. Agora, sem dúvidas é um disco bagunçado, uma colcha de retalhos com algumas músicas que eu não consigo nem ouvir totalmente, como "Going, Going... Gone" e seu estilo meio industrial forçado. Tim Gaines (Stryper, King James, Sin Dizzy) faz uma participação especial tocando baixo sem trastes na faixa um.
Curiosidade: De todos os discos relançados que mudaram sua capa, esse aqui sem dúvidas foi o caso mais curioso, porque mudou totalmente a capa tipo 100%, nada de uma capa lembra a outra kkkkk
KILLER TRACKS: If I Was There, Proprioception, Crawl to China, "White Knucklin'...", Tire Kicking.
Guitar Instructional Video (VHS, 1997) Solos de Ted e Aaron pra, como o nome diz, ensinar a galera Amei a capa do Paganini haha |
The Unreleased Drum Solos of Ted Kirkpatrick (VHS, 1997) Aqui é só o Ted mesmo kkkk |
Live in California (VHS e DVD, 1998) Show grandioso, com o baixista Vince Dennis (da secular Steel Prophet) Seria relançado como CD em 2010, posteriormente mando a capa aqui. |
Acoustic Archives (1998)
01 - Viento Borrascoso
02 - Vanishing Lessons
03 - Claustrospelunker
04 - Bearing Gruesome Cargo
05 - Phantom Limb
06 - Bats
07 - Heads I Win, Tails You Lose
08 - Twilight
09 - If Pigs Could Fly
10 - Trivializing The Momentous, Complicating The Obvious
Pro momento que a banda vivia, no estilo mais hard rock, um disco acústico nem foi uma má ideia, aliás eu diria que esse disco tem uma qualidade muito melhor em várias das músicas rearranjadas aqui pra um formato acústico, do que algumas das versões originais, em especial músicas do disco Crawl to China. Sério mesmo. Bom é que nenhuma música aqui faz parte da fase clássica, a exceção de Viento Borrascoso que já na versão original era acústica, então coube bem, e Phantom Limb (e essa sim eu não viajei nada ter virado um blues bem fora do estilo original da música). De resto, incluíndo a novata "Trvializing the Momentous" (que até destoa do disco por não ser acústica!), são boas pedidas.
Curiosidade mórbida: Sem dúvidas essa capa é a PIOR CAPA de rock cristão que já vi na vida. Nem aquelas capas com fotos estranhas de músicos superam essa capa estranhíssima (bem, pensando bem, a versão original da capa do disco de estreia da banda Eternal Decision tá pau a pau viu...)
Microscopic View of a Telescopic Realm (2000)
01 - Besprinkled in Scarlet Horror
02 - Drinking from the Poisoned Well
03 - Microscopic View of a Telescopic Realm
04 - The Tomb of Gilgamesh
05 - Servant of the Bones
06 - Erratic Palpitations of the Human Spirit
07 - Martyr's Pose
08 - Immunity Vector
09 - Indulgence by Proxy
10 - Caixa de Raiva
11 - The Skeezix Dillema II (The Improbable Testimony of the Pipsisewah)
Ted, Aaron e Luke |
"Ele é o Criador deles - tanto o doador da Vida, quanto o extintor de conflitos
Da primeira célula divisível do mundo aos bairros mais solitários do inferno"
Sem dúvidas é um ótimo retorno, difícil escolher músicas pra dizer que são killer tracks porque são iradíssimas.
Curiosidade: Sim, você não leu errado, tem uma faixa com título em português (na verdade em espanhol, mas o signigicado é o mesmo). Caixa de Raiva entretanto é cantada em inglês. É, não foi dessa vez kkkkkk
KILLER TRACKS: Todas
Circadian Rhythms - The Drumming World of Ted Kirkpatrick (DVD, 2003) Mais uma aula de bateria do mestre Ted, já apontando pra sua carreira solo em 2010 |
Ocular Digital (DVD, 2003) Coleção de shows, um de 2001 e o outro de 1991, que provavelmente foi o primeiro da banda. Contém também o clipe de Ark of Suffering original de 1991. |
Where Moth and Rust Destroy (2003)
01 - Where Moth and Rust Destroy
02 - Restoring The Locust Years
03 - Drawn And Quartered
04 - A Ghost at the Wheel
05 - Architeutis
06 - Melting The Golden Calf
07 - Convoluted Absolutes
08 - Healing Waters Of The Tigris
09 - In Death We Rise
Mais um brutal lançamento da terceira fase do Tourniquet. Difícil dizer o quão esse disco é fantástico. Finalmente a
KILLER TRACKS: Difícil escolher algumas de novo kkkkkkkkkkk muito bom o disco todo.
Till Sverige Med Kärlek (DVD, 2006) Show gravado ao vivo em 12 de março de 2006 em Linkoping, Suécia Faixas de diversas eras da banda aqui presentes |
Live in California (CD ao vivo, 2010) O mesmo show de 1998 |
E a versão em DVD, de 2012 |
Antiseptic Bloodbath (2012)
01 - Chart of the Elements (Lincchostbllis)
02 - Antiseptic Bloodbath
03 - The Maiden Who Slept in the Glass Coffin
04 - Chamunda Temple Stampede
05 - Flowering Cadaver
06 - 86 Bullets
07 - Duplicitous Endeavor
08 - Lost Language of the Andamans
09 - Carried Away On Uncertain Wings
10 - Fed By Ravens, Eaten By Vultures
Disco muito bom, dono de uma daquelas capas controversas, mas bem genial. Último disco com Luke Easter como membro oficial da banda, traz um thrash metal bem elaborado como sempre, letras mais uma vez fora de série, com muitas influências do power metal e do heavy clássico. As letras mencionam os problemas de povos como os de Sumatra, Havaí e ilhas Andaman, além de casos de abusos que esses povos por vezes fazem com a natureza. Entre as participações desse disco, Marty Friedman mais uma vez abrilhanta aqui, Bruce Franklin novamente aqui, Karl Sanders (da secular Nile) também nas guitarras, o guitarra venezuelano Santiago Dobles (que tocou nas seculares Cynic e Pestilence), além da orquestração de Neil Kernon (que tocou com, entre outros, Queensrÿche, Massacre, Flotsam and Jetsam e November's Doom, além da dupla Darril Hall & John Oates) e narração do grande pastor Bob Beeman (da Sanctuary International, primeira igreja underground pra bangers e punks do mundo).
Curiosidade: Em 2013 o disco foi lançado numa versão só instrumental, com o nome Antiseptic Bloodbath: Voiceless.
KILLER TRACKS: Chart of the Elements, Antiseptic Bloodbath, Flowering Cadaver, 86 Bullets, Lost Language of the Andamans, Fed by Ravens Eaten by Vultures.
Onward to Freedom (single, 2014) |
Ted Kirkpatrick's Tourniquet - Onward to Freedom (2014)
01 - Prelude
02 - Onward to Freedom (feat. Michael Sweet & Mattie Montgomery)
03 - The Slave Ring (feat. Mattie Montgomery, Nick Villars & Chris Poland)
04 - The Noble Case for Mercy (feat. Ed Asner)
05 - Let the Wild Just Be Wild (feat. Gabbie Rae, Nick Villars & Rex Carroll)
06 - No Soul (feat. Dug Pinnick & Bruce Franklin)
07 - If I Had to Do the Killing (feat. Kevin Young & Aaron Guerra)
08 - Virtual Embryo
09 - Stereotaxic Atrocities (feat. Luke Easter & Marty Friedman)
10 - Animal Crossing At the Rainbow Bridge
11 - Drowning in Air (feat. Blake Suddath, Nick Villars & Tony Palacios)
12 - Cage 23 (feat. Gabbie Rae & Ashley Argota)
"Ted Kirkpatrick's Tourniquet"? Sim, porque esse disco é basicamente um disco solo do Ted, com diversos músicos, como os ex-Megadeth Chris Poland e Marty Friedman, Doug Pinnick (King's X, Supershine, Poundhound), Michael Sweet (Stryper, Sweet/Lynch), Tony Palacios (Guardian), Rex Carroll (Whitecross, King James), Mattie Montgomery (For Today), Bruce Franklin (Trouble, Supershine), Kevin Young (Disciple), Gabbie Rae, o ator Ed Asner fazendo narração, Ashley Argota, Nick Villars (The Great American Beast, Sleep Star Ignition) e Blake Suddath (Your Memorial), além de Luke Easter e Aaron Guerra, todos fazendo participação. E aqui podemos considerar, se considerarmos este um disco da Tourniquet, o disco mais variado da história da banda - tá, do Ted, porque banda banda não tem aqui. É um disco com pontos muito bons, outros bem bizarros (como a faixa 4). Elementos do metalcore e do heavy metal estão bem presentes aqui também (tem até espaço pra um pop na faixa 12). É um disco no mínimo interessante, um bom projeto, mas que de fato deveria ser considerado unicamente um disco solo do Ted, nada mais.
KILLER TRACKS: Onward to Freedom, The Slave Ring, Let the Wild Just Be Wild, No Soul, If I Had to Do the Killing, Stereotaxic Atrocities, Drowning in Air.
Em 2016 esse disco também ganhou sua versão Voiceless:
Gazing at Medusa (2018)
01 - Sinister Scherzo
02 - Longing For Gondwanaland
03 - Memento Mori
04 - All Good Things Died Here
05 - The Crushing Weight Of Eternity
06 - The Peaceful Beauty Of Brutal Justice
07 - Can't Make me Hate You
08 - One Foot in Forever
09 - Gazing At Medusa [feat. Deen Castronovo]
Uma das formações mais iradas do Tourniquet se fez presente aqui: Além de Ted e Aaron Guerra, Chris Poland tá aqui de novo na guitarra, e o vocal insano de Tim "Ripper" Owens (famoso principalmente por ter substituído por algum tempo o Rob Halford na Judas Priest, além do Iced Earth e da banda de Yngwie Malmsteen). O resultado foi um disco muito consistente, com uma sonoridade bem construída, produção muito boa, letras como sempre fantásticas. Além da formação aí citada, ainda tivemos participação especial do baterista Deen Castronovo (famoso por tocar com a Cacophony, cantando na última faixa) e uma narração de Jonathan Guerra (filho do Aaron) na faixa All Good Things Died Here. Uma porrada atrás da outra sem dó nem piedade. Disco recomendadíssimo.
KILLER TRACKS: TUDO, sem dúvidas um dos melhores discos lançados em 2018!
The Epic Tracks (compilação, 2019) O melhor do Tourniquet em cada um de seus discos. |
Antigo e novo concerto? Primeira vez que vejo ser chamado assim.
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